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FMP lança livro sobre inclusão e diversidade

Obra teve 100% de participação da comunidade acadêmica

3af06016efe95907f6eed250a52cc0dd.JPG Foto: NORBERTO MACHADO

As atividades de terça-feira (20) na VI Semana da Pedagogia da Faculdade Municipal de Palhoça (FMP) foram marcadas pelo lançamento do livro “Inclusão e Diversidade - A Educação em Diferentes Contextos Sociais”, organizado pelos professores da FMP Denis Liberato Delfino e Débora Regina Ouriques.

A obra, que tem 130 páginas e foi publicada pela Conceito Editorial, traz uma compilação de seis textos, assinados por oito autores: “A ampliação das possibilidades de reinserção social para sujeitos privados de liberdade na EJA”, de Denis Liberato Delfino e Thuany da Rosa Camargo; “As barreiras arquitetônicas para a inclusão em escolas”, de Vanessa Soares da Rocha; “A importância da aprendizagem da língua portuguesa no processo de socialização de imigrantes no Sul do Brasil”, de Débora Regina Ouriques e Grazielle Helena Scheidt; “A língua(gem) como aparato para a inclusão na EJA”, de Grazielle Helena Scheidt e Júlia Adriana Geraldi; “As múltiplas especificidades dos sujeitos da EJA”, de Débora Regina Ouriques e Gabriel Inacio de Araujo; “Família e escola: uma relação discutida pela ótica das transformações sociais e dos novos arranjos familiares”, de Débora Regina Ouriques e Josiane Capristano. Os autores são professores, estudantes e recém-formados da FMP.

“A gente tinha vários trabalhos de conclusão de curso que a gente foi orientando e ficaram bons trabalhos, e daí a gente começou a estimular a pesquisa, porque um dos indicadores de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior é a iniciação científica, que as universidades têm a obrigação de fazer, e as faculdades não. Mas a gente tenta estimular os alunos que façam a produção de artigos, que apresentem trabalhos em anais, em congressos, que escrevam artigos de livros”, explica Denis. “E a gente fez uma coletânea de artigos que foram publicados nas disciplinas minha e da Débora, e a gente começou a ver que a gente poderia estar organizando o livro, para dar mais visibilidade, fortalecer o nome da FMP, porque eleva o nome da faculdade e é um trabalho feito 100% com acadêmicos daqui, todos os capítulos são de alunos da FMP”, acrescenta.

Denis afirma que é a primeira vez que é publicado um livro de compilação com 100% de autoria de alunos e professores da FMP, então os organizadores esperam que a obra sirva de exemplo e estimule a produção de novas obras no futuro.
Os organizadores comentam que tiveram trabalho para escolher os trabalhos que seriam contemplados no compêndio. Não por falta de opção, e sim, pela abundância de possibilidades. “É delicado escolher. Nós procuramos trazer temas que seriam, de certa forma, polêmicos, como os novos formatos familiares, por exemplo”, exemplifica a professora Débora. Outro tema que não poderia ficar de fora é o do acolhimento aos imigrantes. “Nós somos referência na Grande Florianópolis, a primeira universidade que atendeu os imigrantes, oferecendo a língua portuguesa”, destaca a professora, revelando que já foram entregues 350 certificados de conclusão do curso de idioma oferecido aos estrangeiros. “Eu conto como foi a chegada deles na Palhoça. Nós chegamos à conclusão de que se nós não ofertássemos a língua portuguesa, eles se tornariam um problema social, porque se tu não tens o domínio da língua, como é que tu vai conseguir um emprego?”, pondera.

Outra reflexão diz respeito aos alunos da EJA, que já “não são mais sujeitos que deixaram de estudar há muitos anos, e sim, estão perdidos no meio do caminho e não conseguem dar conta de um mundo informatizado e precisam da alfabetização”. “Foram muito curiosos os relatos que nós encontramos no campo de estágio”, relata a professora, lembrando do caso de uma moça que queria aprender a escrever palavras como “coxinha”, “camarão” e “pastel”, porque iria arrumar emprego em um bar, durante a temporada de verão, e não sabia como escrever os pedidos. “A gente pegou uma turma no Caic muito diversificada, com jovens, adultos, idosos, que estavam todos na mesma sala, e nos deparamos: como trabalhar para atingir todo esse público tão diversificado? Com o EJA atinge desde o jovem até o idoso? Como conversar com eles, que linguagem utilizar? Então, o período de observação foi bem interessante, porque a gente tentou colher o máximo de informações que a gente pudesse. Quem são esses sujeitos? De onde eles vieram? O que eles querem com a educação? Foi isso que a gente tentou trazer para este trabalho”, ensina o articulista Gabriel Inacio de Araujo.

 



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