5021bf02ec2702106609681e2a7b53be.jpeg “O melhor presente para Palhoça é valorizar as pessoas”

1bb52f5cabcba1cab8c48dcb9e4bc2d1.jpeg Concessão do município à Águas de Palhoça do grupo Aegea constrói legado para futuro da cidade

02ca9fcc5ffb0db8b29234f942dbba6c.jpg “Palhoça é uma das cidades que apresenta melhores indicadores de qualidade de vida em SC”

f2d707bc450abba8529422f5068d5a66.jpeg “Nosso trabalho é para a comunidade, e o nosso partido é a Palhoça”

eecf47e504943a20172a6bf2ee37b69a.jpeg Primeiro Costelaço do Dia do Trabalhador acontece em Brusque

06dc8f200ea27dcda25673bb851b0795.jpeg Palhoça recebe grande festival de rodeio, com diversas atrações nacionais

5bf0a8dd325bca5235749a9d0c550d62.png Antes de show em SC, Ben Harper e Donavon Frankenreiter encantam São Paulo

1bcfa3007970b618bb5c68b07e8afa5c.jpeg Prefeitura divulga programação do aniversário de 131 anos de Palhoça

a2e3463f268cc686b6c70daec4bf648e.jpg Arena Opus consolida a Grande Florianópolis no circuito de shows nacionais e internacionais

5bc0563a65cf3a0e44b6db888bf7a7a8.jpeg Equipe de Palhoça participa do Catarinense de Automobilismo neste fim de semana

c99e04c6c003ef841c89a60fad793a08.jpg Deputado Camilo Martins recebe campeã de muay thai que representará Santa Catarina na Tailândia

fe53249c1e5c8eda6f4e9a9644343a8a.jpeg “Tainá” foi dirigido por Renata Massetti e tem a atleta da Guarda do Embaú como protagonista

2b2108ddd734a84ab88bc1860b06c321.jpg Equipe da Associação Laura dos Santos é destaque em competição nacional de jiu-jitsu

8c3d42b7a9ca943e04b20f66e1b9ec36.jpeg Judô: equipe de Palhoça conquista vagas em Campeonato Brasileiro Regional V

Universitária realiza estudo sobre doença rara

Tainá da Silva, que cursa Fisioterapia na Unisul, fará intervenção aquática com pacientes com atrofia muscular espinhal

d0da7f88eab729fda3127a7ab99325b4.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da universitária Tainá da Silva, moradora do Alto Aririú que estuda Fisioterapia na Unisul, na Pedra Branca, pode se transformar no primeiro passo para o desenvolvimento de um procedimento padrão de intervenção para casos de atrofia muscular espinhal (AME, doença neuromuscular caracterizada por degeneração e perda de neurônios motores da medula espinhal e do tronco cerebral, resultando em fraqueza muscular progressiva e atrofia).

Tainá explica que não existem muitas pesquisas com relação à AME. “Eu escolhi essa patologia por ela ser pouco estudada. Eu tenho na minha revisão de literatura, nas minhas referências, todos os artigos que existem na área de fisioterapia, e tem apenas seis, no mundo todo. Tem pouquíssimo estudo em cima, ainda mais na fisioterapia aquática. E são crianças que sofrem muito (a atrofia muscular espinhal geralmente é diagnosticada muito cedo, e este é o pior cenário; quando é diagnosticada em adultos, o grau de comprometimento da musculatura é bem mais leve e apresenta menor complexidade para a recuperação). Então, a gente quer pesquisar, quer ver o que isso traz de melhor para elas, se traz qualidade de vida”, projeta a estudante, que está na oitava fase do curso.

Orientada pelo professor Rômulo Nolasco de Brito, Tainá vai desenvolver um trabalho de intervenção fisioterapêutica na água com pacientes que apresentam AME. Vai atender de forma individualizada, conforme a necessidade e as características de cada criança - a faixa etária pode variar de zero a 18 anos. Por enquanto, já tem uma paciente confirmada (com atrofia tipo 1) e pode ampliar o estudo com mais dois casos - ainda a confirmar.

As intervenções devem começar no final de agosto ou início de setembro, quando as temperaturas estão mais amenas. Os atendimentos serão realizados três vezes por semana, durante 12 semanas. “A gente faz as intervenções, como se fosse um atendimento de fisioterapia, só que dentro da água. Não é um protocolo validado, mas ele foi embasado em artigos já publicados, então tudo o que eu estou fazendo já está na literatura, só que eu uni tudo isso e coloquei no meu artigo”, explica a estudante. Futuramente, o estudo deve ir para uma revista científica, e a partir daí, pode contribuir para a criação de um procedimento padrão de intervenção para esse tipo de caso.

Antes de iniciar a intervenção, Tainá fará avaliações com os pacientes na clínica-escola do curso de Fisioterapia. Os valores ficarão armazenados e servirão de parâmetro de comparação posteriormente. As intervenções começam 15 dias depois dessa análise preliminar. Haverá nova coleta de dados no meio do projeto e no final do atendimento (previsto para novembro), para verificar a evolução dos pacientes. A bateria de avaliações será feita com equipamento e escalas motoras já validadas pela literatura, levando em conta aspectos como análise motora, de força e acelerométrica (que é a qualidade do movimento). Os dados colhidos serão incluídos em um programa estatístico para ajudar a avaliar a evolução dos pacientes. Os dados também serão cruzados com as referências da literatura na área para a conclusão do estudo. O TCC deverá ser apresentado até o final do ano.

Quem quiser saber mais informações sobre o estudo - inclusive sugerir pacientes para a realização do atendimento - pode entrar em contato pelo e-mail projetoamefisio@gmail.com.


Medicamento

A partir de outubro, o Sistema Único de Saúde (SUS) vai liberar o medicamento Nusinersen (spinraza) para os três tipo de AME. O medicamento estará disponível nos centros de referência para o tratamento da doença, com a disponibilização de cuidados multidisciplinares. “Esse importante avanço é um momento ímpar para o SUS. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assinou (em junho deste ano) o primeiro compartilhamento de risco entre uma indústria farmacêutica e a pasta, para oferecer o tratamento aos pacientes AME tipos II e III (o tratamento para o tipo I já havia sido liberado anteriormente). Medidas inovadoras como essa nos permitem aumentar o acesso da população a esses tratamentos e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade do SUS. Queremos suprir não só a necessidade pelo tratamento medicamentoso, mas todas as etapas de atenção dessa população de pacientes”, afirma o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Denizar Vianna.

A oferta pelo SUS não é simplesmente uma questão de democratizar o acesso, e sim, de viabilizar, de fato, o tratamento, porque por vias particulares, o investimento ficaria na casa dos milhões de reais.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg