701f577fca6211ae1e2c22b2fac6add9.png Aniversário de Palhoça é marcado por edições especiais

f408a4e9012d75289e3b46e698e0854f.jpeg Palhoça celebra 131 anos de emancipação com destaque nacional

7af02e57907cd7f77d6b77ca5cf22d1b.jpeg Ideia foi apresentada nesta quarta-feira (23), pelo governador Jorginho Mello (D), em Brasília

066e36485bda21d774225753bd38d7ac.jpeg Palhoça Rodeio registra sucesso de público na programação de aniversário da cidade

8f5fab59f3cef9c0d3c206950aac5be1.png Fundação Municipal de Esporte e Cultura lança Edital Cultura Viva

092029f23b0120d0c9f08dc5dce8e8f2.jpeg Nova canção da banda Nós Naldeia é sucesso nas plataformas digitais

e72fc6633b486ac496ce4b12140303a5.jpeg Surfista de apenas sete anos representa Palhoça em competições

5bc0563a65cf3a0e44b6db888bf7a7a8.jpeg Equipe de Palhoça participa do Catarinense de Automobilismo neste fim de semana

c99e04c6c003ef841c89a60fad793a08.jpg Deputado Camilo Martins recebe campeã de muay thai que representará Santa Catarina na Tailândia

fe53249c1e5c8eda6f4e9a9644343a8a.jpeg “Tainá” foi dirigido por Renata Massetti e tem a atleta da Guarda do Embaú como protagonista

2b2108ddd734a84ab88bc1860b06c321.jpg Equipe da Associação Laura dos Santos é destaque em competição nacional de jiu-jitsu

Barulho de obras gera incômodo constante em moradores do Pagani

Veja o que diz a legislação sobre o tema

400ed30dd2cc8511e1993b48416b3399.png Foto: REPRODUÇÃO/INTERNET

É fato que um ambiente de obras é bastante barulhento. Porém, esse barulho pode incomodar quem vive nos arredores da construção. É o que está sendo relatado por moradores do Pagani. A obra em questão fica na Rua Jacob Knabben da Silva, ao lado de um condomínio residencial. 

De acordo com uma das moradoras da região, os trabalhos na construção têm persistido nos fins de semana — até mesmo aos domingos. No entanto, a construtora responsável alega que o quadro de horários da obra vai de segunda a quinta-feira, das 7h às 17h, e sexta-feira e sábado, das 7h às 16h.

Mesmo assim, flagrantes foram feitos de trabalhos aos fins de tarde dominicais. Quando contatada, a construtora afirmou que se tratava de um caso excepcional; mas, de acordo com as testemunhas, isso se repetiu. Entre os trabalhos estavam uso de serras elétricas e marteladas — que emitem decibéis elevados. 

A situação já chegou a ser informada para representantes do meio político, mas o problema persiste, de acordo com moradores. Os moradores também procuraram apoio jurídico com um advogado.

Ao se deparar com o caso, a equipe de jornalismo do Palavra Palhocense analisou todas as provas e contatou as fontes necessárias. Depois, a reportagem consultou leis do município e constatou que, além de outros amparos legais, existem regulações que se aplicam a este caso.

Um dos exemplos é a Lei Complementar 377/2024, que altera a Lei Complementar 156/2013. Essa lei municipal estabelece limites claros para ruídos urbanos. De acordo com o texto legal, é proibido ultrapassar 80 decibéis durante o dia e 60 decibéis à noite, sendo considerado horário noturno o período entre 22h e 6h. 

Além disso, a Lei 17/93, regulamentada pelo Decreto 1416/2012, prevê medidas para minimizar impactos das obras na vizinhança. O artigo 32 desta lei determina que os responsáveis pela construção devem adotar ações para evitar incômodos causados por poeira, detritos e ruídos excessivos. O parágrafo primeiro reforça que é obrigação da construtora minimizar qualquer incômodo à vizinhança.

Diante da persistência do problema, alguns moradores buscaram auxílio jurídico para avaliar as medidas cabíveis contra o excesso de barulho. Um advogado consultado afirmou que, caso os limites estabelecidos na legislação sejam ultrapassados, os responsáveis podem ser notificados e até multados.

“O simples fato de reunir diversas ferramentas ruidosas, como martelos, serras e rompedores, já torna praticamente impossível manter o som abaixo do limite permitido”, destacou um morador.

A situação segue sem resolução definitiva, mas os vizinhos continuam mobilizados para exigir que as leis sejam cumpridas, e o sossego da comunidade, preservado. A equipe de jornalismo do Palavra Palhocense segue acompanhando o caso.



Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg