f45bef887fac6fbc9fa6ee93e7978365.jpeg Em Palhoça, operação do Procon apreende 91 garrafas de bebidas alcoólicas de origem irregular

dc9e47d1e8d06722568e253b0e20974e.jpeg Circuito Ampe destaca o poder da inovação nos pequenos negócios em evento gratuito

a5dd59f1b4c250fdd7f6f12221edfa3e.jpeg Aegea é reconhecida com o Top Of Mind em diversidade e inclusão com o programa Respeito dá o Tom

13403ecf602255fc9cfddcf33ddf649a.jpeg ‘Operação Missing’: Polícia Civil cumpre mandados e prende suspeito em Palhoça

0a2500044fb45b77735086ddd3c5a73e.jpeg Camila Fremder chega a São José com o podcast “É Nóia Minha?”

b7e916bd3184567010229097c7a52f48.jpeg Peça ‘Nossa Senhora do Desterro’ tem seis apresentações confirmadas em Florianópolis

c6fa3dbd76fcfc7d638d9d18df6df706.jpeg Poesia palhocense: livro ‘Estrelas nos jardins do tempo’ será lançado neste sábado (8)

b102274ab0a54676a8dad03c2b5a5684.jpeg TUM Festival 2025 anuncia João Bosco, Orquestra Petrobras e novo espaço cultural em Florianópolis

c0837da7879db2a2abd8894aec2ecd9a.jpeg Artista radicada em Palhoça apresenta aquarelas inéditas na exposição “Florir o Invisível”

b70a839174dd3cf06fb26f64af7c8a65.jpeg Equipe Moto14 celebra pódio na Anittapolis Road Race

a04e05b18ec50db97df04ea1b4028d58.jpeg Meninos da Vila Palhoça vivem semana de avaliação no Santos Futebol Clube

0fb346e63e501fe694f78334c85d193b.jpeg Etapa da Taça Brasil registra disputas em altas ondas nesta quinta-feira (30), na Guarda do Embaú

66c167d4672495f8d471b15cf0d31fdb.jpg Taça Brasil reúne 181 surfistas na praia da Guarda do Embaú

c22407368d044d5e2fa9906303d5cd42.jpeg Triatleta de Palhoça faz sucesso no Ironman com bicicleta dos anos 1970

Violência na escola

Agressão a uma mãe de aluno preocupa comunidade escolar no Albardão. Uma professora estava envolvida na briga

ee2058307666249cd8f3931a3c3cb254.JPG Foto: NORBERTO MACHADO

Texto: Isonyane Iris

 

Uma briga nas dependências da Escola Reunida Municipal do Albardão envolvendo uma professora e a mãe de um aluno assustou e preocupou alguns pais. A mãe, Marciane Schiestel, estava na escola para uma reunião de pais. Após uma breve discussão, ela acabou sendo agredida pela mãe e a irmã da professora e também pela própria docente. Outras professoras que estavam na escola separaram a briga e chamaram a polícia, que foi até o local e registrou um Boletim de Ocorrência.

“Como mãe, achei horrível o que aconteceu, teve até polícia. Tenho até medo de mandar meu filho pra escola. Como mãe, penso que isso não pode acontecer em uma instituição de ensino. Tinha crianças na escola neste horário e mesmo depois de tudo a diretora continuou a reunião como se nada tivesse acontecido”, relatou uma mãe que estava na reunião no momento da briga e que afirmou ter ficado bastante chocada com a situação.

Marciane conta que há algum tempo o filho estava reclamando das atitudes da professora dentro da sala de aula. “Ele me dizia que ela estava muito grossa e que até para ele copiar a matéria ela estava sem paciência, então eu fui e conversei com ela. Ela não gostou quando eu falei, eu percebi na hora. Depois disso, o óculos dele e o cartão do ônibus foram quebrados dentro da sala, então fui tirar satisfação com ela e ela não soube me explicar o que tinha acontecido. Desde então, ela começou a me tratar mal”, conta a mãe do aluno.

Os pais foram chamados na escola para a entrega de boletins e para conversar sobre o rendimento dos filhos. Durante a reunião, o celular da mãe teria tocado e ela mexeu no aparelho para selecionar o modo silencioso. “Eu fui apertar para ele ficar no silencioso e a lanterna acendeu, então a diretora perguntou se eu estava filmando, e eu respondi que não, que estava tentando silenciar meu celular. Nisso, a mãe da professora, que não sei o que estava fazendo ali, já me empurrou no peito e disse para eu guardar meu celular. Eu disse que não iria guardar, pois todos os pais estavam com seus celulares. Ela me empurrou e começou a me agredir. Nisso, a filha dela (irmã da professora) já veio me chutando e me batendo e a professora também. Eu não bati em ninguém, eram três mulheres em cima de mim e ninguém fazia nada. A diretora saiu correndo para a secretaria e não fez nada; duas professoras que estavam na hora que separaram e chamaram a polícia”, relembra a mãe.

A Polícia Militar foi até a escola e registrou o Boletim de Ocorrência. Diante da situação, Marciane manifestou seu interesse em exercer o direito de representação contra a professora e as demais envolvidas. Após fazer o exame de corpo de delito, a mãe foi notificada, junto com as demais, a comparecer ao Juizado Especial Criminal, no Fórum da Comarca de Palhoça, para prestar esclarecimentos. 

A equipe de reportagem esteve no Fórum no dia da audiência, onde apenas a mãe do aluno e a mãe da professora compareceram. “Quando chegou na frente do juiz, a mãe da professora negou tudo, disse que sou eu que a ameaço e que eu provoco. Ela se alterou e começou a me xingar. Diante disso, o juiz não conseguiu fazer um acordo e deu andamento no processo”, informou Marciane, que, ainda dentro do Fórum, foi xingada e ameaçada pela mãe da professora - inclusive ameaçada de morte. 

Na escola, a diretora da instituição, Aparecida Prudêncio, explicou que a única preocupação é com o aprendizado dos alunos. “Nos preocupamos com os alunos, não temos nenhum envolvimento com essa situação. O que chegou para nós é que a briga entre elas teria começado na comunidade, e não aqui na escola. A reunião foi feita para entregar boletins e conversar com os pais. Quando elas começaram a brigar, eu tentei pedir que parassem, mas não pararam. Fiquei muito nervosa com a situação, até conseguimos apaziguar, mas elas brigaram novamente, tanto que foi chamado até a polícia”, explicou a diretora.

Marciane afirma que a diretora não teria se envolvido e nem pedido para que a briga parasse. “Ela simplesmente saiu correndo da sala e foi para a direção. As outras professoras que estavam na sala que me ajudaram”, descreve a mãe agredida.

Outra dúvida seria quanto ao motivo pelo qual a mãe da professora e a irmã dela estariam na reunião, se elas não teriam nenhum envolvimento com a comunidade escolar. “A mãe da professora estava aqui porque a professora iria levar ela para o Cepon, onde ela faz tratamento, por isso ela estaria aguardando a professora. A irmã da professora veio pegar um histórico da filha que estudou aqui e por isso acabou de as três estarem aqui”, explicou a diretora. 

Marciane conta que, depois do incidente, a professora a excluiu do grupo no WhatsApp onde são repassadas informações da escola aos pais de alunos da turma do seu filho. Ela também revela que tentou várias vezes contato com a Secretaria de Educação do município para exigir uma providência, mas todas as tentativas de contato foram sem sucesso. Mesmo diante de tantas testemunhas e com a própria direção da escola confirmando o corrido, a Secretaria Municipal de Educação insiste, em nota, que o caso em questão envolveu “apenas uma mãe e uma avó de alunos da instituição”. “Nenhum professor ou servidor da escola se envolveu no assunto, que precisou da ajuda da polícia. A Secretaria ressalta que desaprova qualquer tipo de violência e jamais será conivente com situações como essa”, pontuou a secretaria, em nota.

O Palhocense procurou a professora envolvida na briga para ouvir sua posição, mas ela não retornou nosso contato. Por isso, não informaremos seu nome.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg