1c1f878d9f26223d90882260cefaa5f6.jpeg Projeto prevê multa para quem depredar câmeras e outros equipamentos instalados pela Prefeitura

1fd829842066574f169eee81fc8c8c6d.jpeg Governo estadual anuncia repasse de R$ 2 milhões para a Pró-Rim de Palhoça

60907d5e6604f04081e896af686bc818.jpeg Polícia apreende mais de 148 quilos de maconha na Barra do Aririú

5391ac2e9fce45ae99180eceb708c26e.jpeg Colégio Fórmula abre processo seletivo para bolsas de estudo de até 75% no Ensino Médio 2026

b05e3e613f1f495c80ffe64871774777.jpeg Saneamento básico impacta nos avanços econômicos e sociais no Brasil

70ec74e76c63f821f1df3e43276e3f7f.jpeg Livro escrito por estudantes contará história do Palavra Palhocense

bc3a2da446197205ef02e959e022e4a8.jpeg Livro infantojuvenil sobre belezas de Palhoça ganha versão com acessibilidade

b025423634f21ca5fd104d468a5fb639.jpeg Exposição no Shopping ViaCatarina mostra talento do pintor Ivo Padilha

bd60ba3ea5eab498cb5a2089e08fff29.jpeg Ex-colunista Túlio Nahas Claumann recorda trajetória no jornal

d04a7f85ed5ce1e86716b9f8195fe837.jpg Capital Inicial traz a turnê "Acústico 25 Anos" para a Arena Opus neste sábado (7)

4e85e8ae5b7b5c79f13e58aa07b84754.jpeg Palhoça Esporte Clube conquista vaga na final da Copa Catarinense de futsal

76adce2ea889ba973ea6ae3b5dd5acdb.jpeg Estudantes de escola da Pinheira recebem aula sobre o Programa das Reservas Mundiais de Surf

98f64f922d5088f4af02521aea55f038.jpeg Prefeitura de Palhoça sedia reunião com foco no desenvolvimento do surfe

58892e7bdaec8181d4f850e541712197.jpg “Investir no esporte é investir em qualidade de vida”

2552babf65d5f6a043952ac923b96504.png Reportagem relembra as colunas esportivas que marcaram a história do Palavra Palhocense

Violência na escola

Agressão a uma mãe de aluno preocupa comunidade escolar no Albardão. Uma professora estava envolvida na briga

ee2058307666249cd8f3931a3c3cb254.JPG Foto: NORBERTO MACHADO

Texto: Isonyane Iris

 

Uma briga nas dependências da Escola Reunida Municipal do Albardão envolvendo uma professora e a mãe de um aluno assustou e preocupou alguns pais. A mãe, Marciane Schiestel, estava na escola para uma reunião de pais. Após uma breve discussão, ela acabou sendo agredida pela mãe e a irmã da professora e também pela própria docente. Outras professoras que estavam na escola separaram a briga e chamaram a polícia, que foi até o local e registrou um Boletim de Ocorrência.

“Como mãe, achei horrível o que aconteceu, teve até polícia. Tenho até medo de mandar meu filho pra escola. Como mãe, penso que isso não pode acontecer em uma instituição de ensino. Tinha crianças na escola neste horário e mesmo depois de tudo a diretora continuou a reunião como se nada tivesse acontecido”, relatou uma mãe que estava na reunião no momento da briga e que afirmou ter ficado bastante chocada com a situação.

Marciane conta que há algum tempo o filho estava reclamando das atitudes da professora dentro da sala de aula. “Ele me dizia que ela estava muito grossa e que até para ele copiar a matéria ela estava sem paciência, então eu fui e conversei com ela. Ela não gostou quando eu falei, eu percebi na hora. Depois disso, o óculos dele e o cartão do ônibus foram quebrados dentro da sala, então fui tirar satisfação com ela e ela não soube me explicar o que tinha acontecido. Desde então, ela começou a me tratar mal”, conta a mãe do aluno.

Os pais foram chamados na escola para a entrega de boletins e para conversar sobre o rendimento dos filhos. Durante a reunião, o celular da mãe teria tocado e ela mexeu no aparelho para selecionar o modo silencioso. “Eu fui apertar para ele ficar no silencioso e a lanterna acendeu, então a diretora perguntou se eu estava filmando, e eu respondi que não, que estava tentando silenciar meu celular. Nisso, a mãe da professora, que não sei o que estava fazendo ali, já me empurrou no peito e disse para eu guardar meu celular. Eu disse que não iria guardar, pois todos os pais estavam com seus celulares. Ela me empurrou e começou a me agredir. Nisso, a filha dela (irmã da professora) já veio me chutando e me batendo e a professora também. Eu não bati em ninguém, eram três mulheres em cima de mim e ninguém fazia nada. A diretora saiu correndo para a secretaria e não fez nada; duas professoras que estavam na hora que separaram e chamaram a polícia”, relembra a mãe.

A Polícia Militar foi até a escola e registrou o Boletim de Ocorrência. Diante da situação, Marciane manifestou seu interesse em exercer o direito de representação contra a professora e as demais envolvidas. Após fazer o exame de corpo de delito, a mãe foi notificada, junto com as demais, a comparecer ao Juizado Especial Criminal, no Fórum da Comarca de Palhoça, para prestar esclarecimentos. 

A equipe de reportagem esteve no Fórum no dia da audiência, onde apenas a mãe do aluno e a mãe da professora compareceram. “Quando chegou na frente do juiz, a mãe da professora negou tudo, disse que sou eu que a ameaço e que eu provoco. Ela se alterou e começou a me xingar. Diante disso, o juiz não conseguiu fazer um acordo e deu andamento no processo”, informou Marciane, que, ainda dentro do Fórum, foi xingada e ameaçada pela mãe da professora - inclusive ameaçada de morte. 

Na escola, a diretora da instituição, Aparecida Prudêncio, explicou que a única preocupação é com o aprendizado dos alunos. “Nos preocupamos com os alunos, não temos nenhum envolvimento com essa situação. O que chegou para nós é que a briga entre elas teria começado na comunidade, e não aqui na escola. A reunião foi feita para entregar boletins e conversar com os pais. Quando elas começaram a brigar, eu tentei pedir que parassem, mas não pararam. Fiquei muito nervosa com a situação, até conseguimos apaziguar, mas elas brigaram novamente, tanto que foi chamado até a polícia”, explicou a diretora.

Marciane afirma que a diretora não teria se envolvido e nem pedido para que a briga parasse. “Ela simplesmente saiu correndo da sala e foi para a direção. As outras professoras que estavam na sala que me ajudaram”, descreve a mãe agredida.

Outra dúvida seria quanto ao motivo pelo qual a mãe da professora e a irmã dela estariam na reunião, se elas não teriam nenhum envolvimento com a comunidade escolar. “A mãe da professora estava aqui porque a professora iria levar ela para o Cepon, onde ela faz tratamento, por isso ela estaria aguardando a professora. A irmã da professora veio pegar um histórico da filha que estudou aqui e por isso acabou de as três estarem aqui”, explicou a diretora. 

Marciane conta que, depois do incidente, a professora a excluiu do grupo no WhatsApp onde são repassadas informações da escola aos pais de alunos da turma do seu filho. Ela também revela que tentou várias vezes contato com a Secretaria de Educação do município para exigir uma providência, mas todas as tentativas de contato foram sem sucesso. Mesmo diante de tantas testemunhas e com a própria direção da escola confirmando o corrido, a Secretaria Municipal de Educação insiste, em nota, que o caso em questão envolveu “apenas uma mãe e uma avó de alunos da instituição”. “Nenhum professor ou servidor da escola se envolveu no assunto, que precisou da ajuda da polícia. A Secretaria ressalta que desaprova qualquer tipo de violência e jamais será conivente com situações como essa”, pontuou a secretaria, em nota.

O Palhocense procurou a professora envolvida na briga para ouvir sua posição, mas ela não retornou nosso contato. Por isso, não informaremos seu nome.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg