cc0c4b354ef7c6c2ae0e663cd87f48a8.jpeg Acidente envolvendo moto e caminhão é registrado no quilômetro 213 da BR-101

4666d9ca700028fef39b68b53a1b0e77.jpeg Polícia investiga desaparecimento de irmão de cantor da banda Alexandre Pires

db0afdb68ba936ef05226c0db800d527.jpeg Aegea SC faz investimentos contínuos para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

260942093f2a0e412ac2479c25a4ee9a.jpg Trecho da BR-101 em Palhoça será interditado nesta segunda-feira (3)

3f62ccd59c211dd9be076617e5d8b78e.jpg Período de transferências de estudantes da rede municipal para a estadual começa nesta segunda (3)

109a747f89d8bfb0a661666bbfcecc3d.jpeg Akanoá agita Jardim Botânico de São José com gravação de clipe e show gratuito

1e2cfc1c36cb9eaed6673af8b20171f8.jpeg Mostra CurtaDoc realiza exibições de filmes, debates e oficinas em programação com itinerância

aa1ed6724dc0981c9f044071d2cb1341.jpeg O inesperado chegou: festa de Flying Fish movimentou Florianópolis

3155666be90f5d2965304acf354661ee.jpeg Atriz palhocense estreia no cinema nacional ao lado de Vanessa Giácomo

a04e05b18ec50db97df04ea1b4028d58.jpeg Meninos da Vila Palhoça vivem semana de avaliação no Santos Futebol Clube

0fb346e63e501fe694f78334c85d193b.jpeg Etapa da Taça Brasil registra disputas em altas ondas nesta quinta-feira (30), na Guarda do Embaú

66c167d4672495f8d471b15cf0d31fdb.jpg Taça Brasil reúne 181 surfistas na praia da Guarda do Embaú

c22407368d044d5e2fa9906303d5cd42.jpeg Triatleta de Palhoça faz sucesso no Ironman com bicicleta dos anos 1970

b6174b9bf35fcf1313be89d47247d1f9.jpeg Águas de Palhoça apoia etapa inédita da Confederação Brasileira de Surf na Guarda do Embaú

A Palhoça de Caetano Silveira de Mattos

Confira o conteúdo da “certidão de nascimento” de Palhoça, expedida em 31 de julho de 1793

ff329df4b15cc75e47e29e5752292149.jpeg Foto: ACERVO JPP

A “certidão de nascimento” de Palhoça foi expedida em 31 de julho de 1793, quando o então governador João Alberto Miranda Ribeiro enviou o Ofício nº 7 ao Conde Rezende, vice-rei do Brasil. Era o primeiro registro oficial do povoamento que daria origem a Palhoça.

No ofício, narra o governador: “Não havendo, nesta ilha, muitos sujeitos, ou falando com toda ingenuidade, não havendo nenhum que exceda a Caetano Silveira de Mattos, no meu conceito, para os importantes fins a que o destino e de que já principiei a servir-me, julgo ser indispensável da minha obrigação pôr, na respeitável presença de V. Exa., o seu merecimento”.

Seguindo com o documento, João Alberto Miranda Ribeiro elogia Caetano: “Este homem é ativo e zeloso para o serviço, é muito trabalhador e bastantemente remediado, porque possui uns poucos de mil crusados: tem principiado um famoso estabelecimento no sertão, digo, no interior do sertão da Terra Firme, na estrada que vai para a vila de Lages, onde conserva bastante escravatura, e grandes derrubadas, para principiar as suas plantações”.

No trecho seguinte do ofício, o governador “batiza” a nova comunidade: “Agora mesmo se acha atualmente empregado na fatura de um armazém ou palhoça, que mandei construir nos matos da Terra Firme, para fazer um depósito de farinha, com que possa subsistir naquele lugar, caso me seja na precisão de me retirar a ele, depois de fazer na ilha toda a oposição que me for possível aos inimigos. Para aceitar desta comissão, não foi necessário mais do que perceber a minha vontade, e seguro a V. Exa. que o acho com disposição de remover qualquer dificuldade, empregando para as vencer, a sua pessoa ou seus escravos e tudo quanto tem”.

Depois, Ribeiro pede expressamente ao vice-rei que premie o vassalo “de tão excelente qualidade” com o posto de capitão do Forte de São Francisco Xavier da Praia de Fora, que àquela altura se encontrava “bastantemente arruinado” e precisava ser reedificado. Além disso, também sugere destinar a Caetano Silveira de Mattos a posição de capitão da Companhia da Infantaria Auxiliar da Freguesia de São José.

Além de fortalecer as defesas da ilha a partir do continente, Caetano também receberia a missão de promover a cultura portuguesa nas novas terras lusitanas. 

Em resumo, apesar de que a real intenção do ofício era solicitar uma patente militar para Caetano Silveira de Mattos, que, conforme mapas da época, possuía uma fazenda a oeste do local onde foi construído o entreposto comercial, este é o primeiro documento que se refere ao nosso território.

É evidente que, antes de Caetano, já havia construções rústicas erguidas por pescadores como abrigo ou depósito. Mas, construção permanente, com escravos e intenção de comércio, só o entreposto comercial. No entanto, conforme coloca Wilson Francisco de Farias em seu livro “Palhoça – Natureza, História e Cultura”, se o estabelecimento do entreposto comercial ocorreu, “tudo indica que fracassou, pois até meados do século XIX, não há qualquer referência ao arraial de Palhoça, mas tão somente às comunidades de entorno (Passa Vinte, Aririú, Barra do Aririú e Mirim)”.

Observe-se também que na relação de sesmarias doadas pelo governador da capitania no século XVIII, entre 1753 e 1800, no atual município de Palhoça, não consta o nome de Caetano Silveira de Mattos como benfeitor, o que pode significar que sua fazenda (e sesmaria) se localizava no atual município de São José.

 

Quer participar do grupo de WhatsApp do Palhocense?

Clique no link de acesso!



Galeria de fotos: 2 fotos
Créditos: ACERVO JPP ACERVO JPP
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg