b62f3dd7da4159d5b369c9f141f1672a.jpeg Celesc coloca à venda terreno às margens da BR-101, em Palhoça

99aa2681fa818ddc218a08fd2cb1ab07.jpeg Operação ‘Rota Alternativa’ realiza ações em Palhoça e outras quatro cidades

92f9dbc0f08fe9450088407fea4dcf89.jpeg Atualização cadastral garante acesso facilitado a serviços da Águas de Palhoça

0adad89aac1adf1b9f31777b8e4cbc9b.jpeg Alerta: ligações clandestinas prejudicam abastecimento de água

07d66a4abff0718612170634723a3963.jpeg Polícia Civil deflagra operação contra roubo ocorrido em Palhoça e prende dois investigados

e559640c6ff14a1011e4a968dd8f0e11.jpeg Neste sábado (25): show gratuito marca estreia do projeto ‘Pulsa Palhoça - Trilha Sonora’

3dc5c5ec10f21ba196c688abf32ddd77.jpeg Chegada do Papai Noel marca início da Campanha Natal Sensacional do ViaCatarina

a3911382946549ec4e2f0f68c7b24400.jpg Parque da Serra do Tabuleiro celebra 50 anos com programação cultural

019dae48a261e094151037ba3ca32224.jpg Banda Astronave de Papel apresenta composições lúdicas para crianças e adultos no Cine Play Day

21f11f007f6ac0fd767aa0b364e918bb.jpeg Abertura da Taça Brasil de Surf terá exibição de filme e show gratuito na Guarda do Embaú

b6174b9bf35fcf1313be89d47247d1f9.jpeg Águas de Palhoça apoia etapa inédita da Confederação Brasileira de Surf na Guarda do Embaú

e8aa8e4baa1f9a9bbeb474578b98e603.jpg Guarani faz a final da Série C neste domingo (26), em Palhoça

84a32aa54c12175c2f65b457cf0207f4.png Equipe de Palhoça se destaca em competição estadual em Joaçaba

7095fcd61328ba086f6ef4bf98458435.jpeg Casal de Palhoça transforma paixão pela corrida em história de amor

A realidade empresarial em tempo de pandemia

Artigo enviado pelo advogado Willian Medeiros de Quadros, sócio da Silva e Silva Advogados Associados

41ba30ab7b5b5f1caf82dcc9adc2f13a.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

Por: Willian Medeiros de Quadros* 

 

O presente ensaio objetiva refletir, em termos críticos, a respeito da abrupta e equivocada restrição empresarial imposta pelos estados e municípios no Brasil. Sobretudo, refletir, sem egoísmo e individualismo, encontrando o equilíbrio necessário para, ponderadamente, enfrentarmos a epidemia salvando vidas e preservando a combalida economia brasileira.

Como público e notório, a pandemia do Covid-19 vem impactando os negócios de pequenos, médios e grandes empresários de maneira implacável e avassaladora. Estarrecidos diariamente, vivemos as tristes consequências da ausência de politicas econômicas sérias de municípios e estados, que levem em conta peculiaridades locais.

Consabido que o risco de contribuir para o avanço da epidemia vem colocando em xeque a continuidade da atividade econômica, com o fechamento de importantes atividades empresariais, ficando em pleno funcionamento apenas atividades tidas aleatoriamente essenciais. E, como é consabido, não vender e não produzir pode significar desemprego e falência de muitos. Simultaneamente, percebemos os consumidores distantes, naturalmente ocupando-se de suas necessidades imediatas de segurança, saúde e alimentação. 

Nossos governos federal, estaduais e municipais vêm tomando medidas drásticas e necessárias em direção ao isolamento social, o que não impede a imediata retomada racional, ponderada e necessária das atividades empresariais (indústria e comércio).

Com o devido respeito, o comando arbitrário, imperativo e total de paralisação das empresas coloca em risco não só a continuidade da atividade produtiva, mas, lamentavelmente, a demissão em massa de milhares de operários que necessitam do trabalho para o sustento da família.

Com efeito, o que se vê durante todo esse período de confinamento, em vez do bom senso, é uma verdadeira anarquia de informações, muita falação e pouca efetividade de ações. Muita incerteza - o que seria natural, pelo momento tenso em que estamos vivendo. 

Via de regra, governadores e prefeitos, ao invés de administrar coerentemente a situação da pandemia, vêm se aproveitando do momento para fazer política partidária. Muitos jogando claramente para os seus eleitores, aproveitando-se da situação de decretação do estado de calamidade pública, o que desobrigou os gestores públicos de cumprir a meta de resultado primário para o ano.
Restrições, neste ínterim, que apenas poderiam ser dirigidas à população acaso demonstrada sua efetividade, proporcionalidade e necessidade. 

Não se prega, como sustentado por muitos, incentivar a circulação de pessoas ou aglomerações de qualquer natureza, mas única e exclusivamente a possibilidade do empresário produzir,  trabalhando, gerando bens e serviços em benefício da economia e dos consumidores. Evidentemente, tal se daria na forma estabelecida pelos decretos presidencial, estadual e municipal, resguardando o interesse público, salvando vidas e a economia, mantendo vivas as empresas, mesmo com reduzido faturamento, promovendo sua subsistência e a de seus funcionários.

Estatisticamente, por exemplo, no Brasil, morrem cerca de 3.500 pessoas por mês de acidente de trânsito, o equivalente a 42 mil pessoas por ano. 

Também, com relação ao coronavírus, a letalidade é acentuada, em torno de 3,5% em algumas cidades com densidade populacional elevada. Todavia, o que se percebe com relação à pandemia é que a grande preocupação dos governantes resume-se à possibilidade do alastramento do vírus de forma avassaladora, o que acarretaria na incapacidade de suportar o recebimento simultâneo de dezenas, centenas e milhares de pessoas nas unidades de saúde. 

Lembrando o leitor que o fruto de toda falha no sistema de saúde dá-se pela ausência de investimentos por décadas, com desvio de dinheiro público, corrupção de agentes políticos, retrato claro desvendado pela operação Lava-Jato.

Fica a pergunta: quem seria o vilão dessa história? Os pequenos, médios e grandes empresários? Ou a ausência de investimentos por anos a fio no sistema de saúde, aliado ao desvio de dinheiro público?

Fica clarividente a resposta. A impossibilidade do Estado suportar o recebimento de milhares de pessoas no sistema de saúde pública, falido em muito dos estados, segue o retrato da ausência de investimentos na área da saúde, associada à má aplicação dos recursos públicos.

Somente por ficção, um grande equívoco esquecido do valor dos direitos e garantias individuais, atribuir à massa que produz e que gera riqueza, emprega e paga impostos, a pecha de “mercenários”, vilões dessa história. 

O que os empresários estão clamando é a realização, por parte dos governos, do necessário planejamento estratégico e de contingenciamento, para que haja equilíbrio entre o que é elementar para a sociedade, a vida e a saúde das pessoas, e para a vida e saúde financeira da atividade empresária. 

Solução talvez mais viável a ambas as partes seria a liberação gradativa de parte da sociedade, com faixa etária de até 60 anos, e a manutenção em reclusão social dos idosos e pessoas acometidas por doenças relevantes, o chamado lockdown vertical.

Vemos, pois, que tão somente com equilíbrio e proporcionalidade, preservar-se-á o nosso bem maior, a vida, retornando de forma lockdown racional da atividade industrial e comercial a fim de proporcionar progressivamente a retomada da economia, preservando a saúde financeira empresarial como melhor forma da manutenção do emprego e renda.

* Advogado, sócio da Silva e Silva Advogados Associados



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg