O presidente da Associação Empresarial de Palhoça, Lincoln Lenoch, recebeu nesta segunda-feira, 04, o presidente da Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina), Dagnor Schneider, para tratar da urgência nas obras de infraestrutura no trecho do Morro dos Cavalos, na BR-101 Sul.
A pauta é considerada prioritária pela Fetrancesc, que defende que a obra dos túneis seja transferida para a concessionária CCR ViaCosteira, responsável pelo trecho Sul da BR-101. A entidade avalia que a Arteris enfrenta grandes desafios de infraestrutura e altos volumes de obras em andamento, principalmente com as demandas da BR 101 Norte e que, além disso, a Arteris, acumula mais de 800 notificações por descumprimento contratual junto à ANTT.
Já a CCR, com tarifas mais baixas de pedágio, apresenta menor volume de obras pendentes e está em processo de revisão quinquenal do contrato. Uma audiência pública está marcada para o dia 12 de agosto, às 14h, na cidade de Tubarão. A Fetrancesc convidou a ACIP a participar da audiência para fortalecer o movimento a favor da transferência da responsabilidade da obra para a CCR.
A proposta já conta com o apoio do Cofem (Conselho das Federações Empresariais de SC). O consenso entre as entidades é de que a obra no Morro dos Cavalos deve ser conduzida pela CCR para garantir mais eficiência e agilidade.
“Sabemos que ainda há questões jurídicas e burocráticas a serem compreendidas nesse processo de transferência, mas os argumentos técnicos e contratuais apontam para a viabilidade da mudança. O que importa agora é colocar o interesse público em primeiro lugar. A construção dos túneis precisa sair do papel o quanto antes”, afirmou o presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider.
O presidente da ACIP, Lincoln Lenoch, confirmou o envio de um representante da classse empresarial de Palhoça à audiência e declarou apoio à proposta:
“Com o trecho do Morro dos Cavalos, Palhoça perde eficiência. Já temos em nosso histórico acidentes graves, com interrupções totais no trânsito e, infelizmente, perda de vidas. Isso sem falar no verão, quando o fluxo aumenta e atrapalha a vinda de turistas que geram renda para a nossa cidade”, finaliza.