Por: Willian Schütz
O jornalismo é capaz de retratar a história de uma região em tempo real. E, ao longo dos anos, os jornais mais tradicionais se tornam parte da identidade e da cultura regional. Por isso, anualmente, o Palavra Palhocense lança uma edição especial na semana do aniversário de emancipação de Palhoça. Essa tradição já existe há quase duas décadas. Hoje, prestes a chegar na milésima semana de publicação, o jornal continua entregando edições mais robustas no contexto do aniversário do município.
Em 2025, a edição 990 do Palavra Palhocense coincide com a semana de celebração dos 131 anos da emancipação de Palhoça. Como já é tradicional, o Palavra Palhocense preparou mais uma edição especial. Desta vez, a celebração ganha também o clima de contagem regressiva para a edição de número 1.000 do semanário mais antigo da cidade.
Todos os anos, a edição especial de aniversário da cidade tem mais páginas, mais anunciantes e um número acentuado de mensagens de parabenização por mais um ano de crescimento de Palhoça. Mas não é só isso: esta edição reforçada também tem muitas reportagens especiais, bem como textos que resgatam fatos históricos sobre a cidade e outros destaques.
O editor-chefe e fundador do Palavra Palhocense, Alexandre Bonfim, explica que essa tradição das edições especiais ganhou força a partir de 2005, quando o Palavra Palhocense foi fundado oficialmente. Naquela época, o semanário impresso surgiu como uma reformulação do antigo jornal “O Palhocense”, fundado na década de 1980 por João José da Silva, o pai de Alexandre.
“Foi quando a gente passou a ter uma estrutura mais consolidada, tanto de equipe editorial quanto comercial. Com isso, conseguimos mostrar ao mercado o potencial de ter uma mensagem de um empresário ou de uma liderança municipal eternizando o seu amor pela cidade”, relembra o editor-chefe.
O jornalista também afirma que a edição ampliada também cumpre um papel simbólico, resultado de um esforço coletivo. “Sempre deixamos claro para os nossos leitores que essa edição robusta é um presente dos nossos anunciantes para Palhoça. Essas edições acabaram ganhando mais volume porque sempre tivemos um fluxo ainda maior de publicidade e de mensagens de empresas e pessoas que querem externar seu amor pela cidade”, argumenta Bonfim.
Ainda segundo ele, com essa demanda maior de espaço, o Palavra Palhocense consegue ter mais amplitude na linha editorial. Isso porque é em oportunidades assim que a equipe de jornalismo consegue se afastar um pouco daquela edição mais baseada nos fatos da semana e consegue produzir material que vai um pouco além e mergulha mais na história da cidade e das personalidades locais.
“Temos a grande sorte de contar com o nosso fundador, que considero hoje o maior memorialista da cidade. Ele sempre teve esse cuidado de guardar a história, as imagens da cidade, e essas edições são uma oportunidade para retirarmos esse conteúdo do arquivo e apresentarmos ao público”, acrescenta Alexandre, em menção ao pai, João José da Silva.
“Trazemos imagens e histórias que ajudam a entender melhor a Palhoça de hoje. Além disso, esta é sempre uma edição carregada de emoção, porque fala das coisas da nossa cidade, da cidade que tanto amamos. É um momento de exaltar as belezas de Palhoça, mas também de fazer um chamamento à população pela preservação e defesa dos interesses da cidade”, finaliza Bonfim.
Essa tradição continua não só por quase mil edições, mas também por cerca de 20 anos. São duas décadas de jornalismo e homenagens à cidade.
25/04/2025
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