49844a873082a5a740d63f100879be67.jpg Governador lança Programa Pescados SC, o maior pacote de incentivo à pesca e à aquicultura

aee14ec62eba4bf0b5bd0d2be9dd533d.jpeg Investir em saneamento é garantir saúde pública e economia

d7f6eb3f1f1be56beb03b792e3f1e5ab.jpeg Atenção: Águas de Palhoça recomenda a beber somente água tratada

bf414edd215f47ce6b8877a921c2ec60.jpeg Ligações clandestinas de água: um mal que afeta toda a cidade

748ba7693efa2545c4b5bfb94ba8cfdc.jpg Atlântida Celebration estreia em breve com festival que conecta gerações em uma celebração épica

8967df9f6a5353ca906cb0ff274c8c98.jpeg Literatura e jornalismo: história do jornal Palhocense marcada por participação em obras literárias

dcb8d9af21b1cf28b422c83d81d1e880.jpeg Cavalo criado por palhocense vence competição na Riviera Francesa

29b1fd325aa17e0eb7cdd6721495ae58.jpeg Espetáculo “sAgrado”, solo do ator João Tomaz Santos, tem apresentação gratuita no CEU

9a7fa883e8f2a436b5a6b818ac7a5772.png Toca Raul: Orquestra Sinfônica de SC homenageia o Maluco Beleza

4e85e8ae5b7b5c79f13e58aa07b84754.jpeg Palhoça Esporte Clube conquista vaga na final da Copa Catarinense de futsal

76adce2ea889ba973ea6ae3b5dd5acdb.jpeg Estudantes de escola da Pinheira recebem aula sobre o Programa das Reservas Mundiais de Surf

98f64f922d5088f4af02521aea55f038.jpeg Prefeitura de Palhoça sedia reunião com foco no desenvolvimento do surfe

58892e7bdaec8181d4f850e541712197.jpg “Investir no esporte é investir em qualidade de vida”

Prefeito recebe representantes de Acip e CDL

Entidades estão preocupadas com os rumos da economia em Palhoça com a prorrogação do fechamento dos comércios e serviços que não são considerados essenciais

af2529cab6ab94522b8cde28abb1c6fe.jpg Foto: REPRODUÇÃO/VÍDEO

Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da Associação Empresarial de Palhoça (Acip) vão se reunir com o prefeito de Palhoça, Camilo Martins, na manhã desta segunda-feira (30), para avaliar a situação do comércio local e propor medidas que possam ser tomadas para minimizar os prejuízos provocados pelo afastamento social imposto pelo governo do estado – e referendado pela Prefeitura – para suavizar o pico de contágio do novo covonavírus (Covid-19) em Santa Catarina.

Durante a semana passada, o governador Carlos Moisés chegou a cogitar a reabertura de alguns setores do comércio e serviços não essenciais a partir do dia 1ª de abril. Porém, os prefeitos Camilo Martins (Palhoça), Adeliana Dal Pont (São José) e Ramon Wollinger (Biguaçu) decidiram, no sábado (28), de forma conjunta, prorrogar a quarentena até o dia 5 de abril. A medida será válida para as três cidades, que, juntas, somam meio milhão de habitantes.

Até o dia 31 de março, vigora em Palhoça o Decreto nº 2.566/2020. Após essa data, os prefeitos vão editar um novo decreto, que vai prorrogar a quarentena até o dia 5 de abril. De acordo com Camilo Martins, a medida pode ser reavaliada a qualquer momento, de acordo com a evolução da situação nas cidades ou caso novas ações sejam comunicadas tanto pelo Governo Federal, quanto Governo Estadual. “Peço a compreensão de todos nesse momento, precisamos de união para enfrentar essa batalha e sair dela o mais rápido e melhor possível", disse o prefeito Camilo.

O presidente da Acip, Ivan Cadore, revelou decepção com a postura do prefeito. “Nenhum empresário, nenhuma entidade teve a chance de discutir a decisão que limita toda a atividade econômica do município por mais um período. Essa paralisação vai provocar danos colaterais muito sérios na região, o fechamento de inúmeras empresas, desemprego e um quadro de difícil reversibilidade”, afirmou Cadore.

Cadore também entende que a Prefeitura precisa apresentar um plano estratégico de ações no âmbito do que o poder público pode interferir para amenizar os efeitos da quarentena por causa da pandemia. “A gente entende a preocupação com a saúde da população, mas é preciso também um olhar urgente para as empresas. Estamos na virada do mês, o quinto dia útil de abril está chegando e as empresas paralisadas, quem é que vai pagar o salário dos trabalhadores sem receita?”, indaga o empresário.

A CDL também emitiu nota em que avalia que “estamos vivendo uma crise sanitária sem precedentes”. “O medo e a apreensão tomam conta de todos, e é natural que o desespero de negócios fechados e ameaça de falência, aliada ao medo do desconhecido, dos riscos à saúde de cada um de nós e de nossos familiares, tome conta das nossas mentes. Mas, temos que manter o autocontrole e o discernimento nessa hora. A CDL, mais do que todos, está empenhada em lutar para que a atividade comercial de Palhoça volte à normalidade o mais rapidamente possível. Todavia, esse processo é difícil e mais demorado do que gostaríamos. Passa pelo cumprimento às leis e às determinações legais superiores; passa pelo alinhamento e colaboração com as estratégias sanitárias do Poder Público e passa – principalmente – com o nosso compromisso com a preservação da vida de nossos associados e sociedade em geral”, expressa a CDL.

A direção da CDL garante que está trabalhando “árdua e objetivamente, de forma articulada com outras entidades de classe e com a FCDL”, para ganhar força nos encaminhamentos que vier a colocar em prática. Na reunião da manhã desta segunda-feira (30), que foi requisitada por CDL e Acip, as entidades querem “negociar uma volta segura às atividades comerciais, dentro dos protocolos de segurança devidos, minimizando os prejuízos que a nossa sofrida classe empresarial está sofrendo nesse momento, que requer extrema cautela”.

 

Ameaças de manifestação

Preocupado com seus negócios, fechados em função da quarentena, um grupo de empresários de Palhoça chegou a organizar uma manifestação na tarde deste domingo (29). Eles pretendiam se reunir no estacionamento da Havan e do Brasil Atacadista, junto à BR-101, e iniciar uma carreata pelas principais ruas da cidade. A ideia era passar por pontos estratégicos, e foram cogitados a Prefeitura e a própria casa do prefeito como alguns desses pontos por onde passaria a carreata.

Informado sobre a possível manifestação, o Ministério Público emitiu a recomendação número 0002/2020/01PJ/PAL, assinada pelo promotor de plantão, Aurélio Giacomelli da Silva, solicitando à Polícia Militar e à Polícia Civil que adotassem “todas providências necessárias para evitar que referida carreata seja realizada e concretizada, evitando-se com isso propagação de maiores níveis de infecção nesta cidade” e identificassem “cada responsável pelo evento, a fim de que a Polícia Judiciária e o Ministério Público possam encetar o manejo de ação penal pública, especialmente considerando os tipos previstos nos artigos 267, 268 e 330 do Código Penal”. O promotor sustentou que a realização de uma carreata é vedada pelo artigo 7º, inciso II, alíneas a e b, do Decreto Estadual número 525/2020 (que versam sobre a suspensão, pelo período de 30 dias, a contar de 23 de março, dos “eventos e as reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídas excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos” e da “concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo”); e também alertou para o fato de, para ser realizada em via pública, com impacto sobre o fluxo de veículos, a carreata “exige prévia autorização das autoridades de segurança pública”.

A PM monitorou a situação e nenhum incidente foi registrado. "A gente não teve nenhuma ocorrência neste sentido (de carreatas)", informou o comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Palhoça, o tenente-coronel Rodrigo Dutra.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg