701f577fca6211ae1e2c22b2fac6add9.png Aniversário de Palhoça é marcado por edições especiais

f408a4e9012d75289e3b46e698e0854f.jpeg Palhoça celebra 131 anos de emancipação com destaque nacional

7af02e57907cd7f77d6b77ca5cf22d1b.jpeg Ideia foi apresentada nesta quarta-feira (23), pelo governador Jorginho Mello (D), em Brasília

066e36485bda21d774225753bd38d7ac.jpeg Palhoça Rodeio registra sucesso de público na programação de aniversário da cidade

8f5fab59f3cef9c0d3c206950aac5be1.png Fundação Municipal de Esporte e Cultura lança Edital Cultura Viva

092029f23b0120d0c9f08dc5dce8e8f2.jpeg Nova canção da banda Nós Naldeia é sucesso nas plataformas digitais

e72fc6633b486ac496ce4b12140303a5.jpeg Surfista de apenas sete anos representa Palhoça em competições

5bc0563a65cf3a0e44b6db888bf7a7a8.jpeg Equipe de Palhoça participa do Catarinense de Automobilismo neste fim de semana

c99e04c6c003ef841c89a60fad793a08.jpg Deputado Camilo Martins recebe campeã de muay thai que representará Santa Catarina na Tailândia

fe53249c1e5c8eda6f4e9a9644343a8a.jpeg “Tainá” foi dirigido por Renata Massetti e tem a atleta da Guarda do Embaú como protagonista

2b2108ddd734a84ab88bc1860b06c321.jpg Equipe da Associação Laura dos Santos é destaque em competição nacional de jiu-jitsu

Regularização fundiária no Pontal

Prefeitura tem menos de 60 dias para apresentar um cronograma visando à regularização das habitações construídas no bairro

8f68738cbf1dd27c5d525a956347df7f.jpg Foto: ARQUIVO JPP

A Prefeitura tem menos de 60 dias para apresentar um cronograma visando à regularização das habitações construídas no bairro Praia do Pontal, área predominantemente de baixa renda e com terrenos de Marinha. A determinação é resultado da audiência de conciliação realizada no dia 31 de janeiro no Centro Judiciário de Solução de Conflitos da Justiça Federal, em Florianópolis, envolvendo a Defensoria Pública da União em Santa Catarina (DPU-SC), a Advocacia Geral da União, a Secretaria de Patrimônio da União e o município de Palhoça.

O estabelecimento de um cronograma para regularização foi sugerido pelo defensor regional de direitos humanos, Célio Alexandre John. O limite para a conclusão das obras é de oito anos. Durante esse período, a Prefeitura deve viabilizar, com auxílio da União, ações como a adequação sanitária e o registro dos títulos de legitimação de posse. Os procedimentos aplicados às moradias serão executados no âmbito da Regularização Fundiária Urbana (Reurb), política pública que orienta a União, os estados e os municípios a reorganizarem núcleos urbanos informais, a fim de garantir aos moradores melhores condições ambientais e de infraestrutura, além de segurança jurídica.

A região do Pontal é classificada como Área de Preservação Permanente (APP) e, conforme o plano diretor municipal, também Zona Especial de Interesse Social (Zeis). Segundo a Resolução 369/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgãos ambientais podem autorizar a regularização fundiária sustentável em APPs quando houver ocupações de baixa renda predominantemente residenciais ou enquadradas em Zeis. De acordo com a Lei 13.465/17, que institui o Reurb, nesses casos é necessário elaborar estudos técnicos que justifiquem melhorias ambientais em relação ao estado anterior da ocupação.

Para permanência no local, a Prefeitura cobrará dos moradores algumas contrapartidas, como a comprovação de que o esgoto das casas será tratado de acordo com a legislação. Para a população de renda mais baixa, grande parte dos procedimentos de adequação legal será financiada pelo município, em conformidade com a Lei 13.465/17. O texto determina que esses cidadãos sejam enquadrados na modalidade Reurb-S, que garante a isenção de pagamento da maioria das obras e de registros de documentação. O Reurb-E, por sua vez, destina-se a pessoas com maior poder aquisitivo e não contempla a gratuidade dos procedimentos. Segundo o procurador municipal de Palhoça, Felipe Neves Linhares, as duas categorias serão realizadas na Praia do Pontal. O que define em qual modalidade o morador será enquadrado é o limite de renda estipulado pela administração pública da cidade. 


Entenda o processo

A DPU entrou no caso em 2016, após ser procurada por um morador da região que buscava assistência jurídica para se defender de uma ação movida pelo Ibama - a autarquia cobrava a recuperação ambiental de uma área degradada após a obra de um banheiro e a retirada de construções que estavam sobre terreno em APP.

Ao estudar o processo, a DPU entendeu que a região do Pontal poderia ser objeto de regularização fundiária por meio do Reurb.
O então defensor regional de direitos humanos, João Panitz, enviou ofícios à Prefeitura e entrou com uma reclamação pré-processual na Justiça Federal a fim de verificar a possibilidade de aplicação dessa política pública na área.

Após solicitar prazo para análise, o município manifestou, em setembro de 2018, o interesse no projeto e sua viabilidade.

O acordo do dia 31, com mais detalhes sobre a regularização, foi homologado pela juíza federal Micheli Polippo.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg