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Trabalhadores do transporte escolar farão protesto

Sem trabalhar há quase dois meses, profissionais vão realizar uma manifestação nesta sexta (15), em Palhoça

a71c08eb87914b5948a024fb73897965.jpg Foto: REPRODUÇÃO/INTERNET

Por: Sofia Mayer*

 

Profissionais do transporte escolar de Palhoça estão sentindo os efeitos da suspensão das aulas presenciais de todas as redes de ensino no estado. Desde o dia 19 de março, as vans não circulam no município. Sem previsão para a abertura das escolas, muitas empresas do setor estão tendo os contratos com clientes suspensos. Para tentar amenizar os prejuízos, trabalhadores marcaram uma manifestação para esta sexta-feira (15), com o intuito de reivindicar auxílio do governo estadual durante a crise do novo coronavírus (Covid-19).

O ato vai acontecer em frente à loja Havan, no Centro de Palhoça, às 8h, e reunirá profissionais do transporte escolar de todo o estado. Dentre as solicitações do grupo, estão a conquista de um auxílio emergencial no valor de um salário mínimo; isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) até dezembro de 2020; linha de crédito com juros baixos e carência de seis meses aos transportadores escolares autônomos, MEI, microempresas e empresas de pequeno porte, com amortização de 48 meses; e dispensa de todas as taxas estaduais às empresas dezembro de 2020.

 

Profissionais preocupados

O motorista “Tio André", como é conhecido, há 18 anos, pelas crianças que leva e busca das escolas do município, é um dos transportadores afetados, e afirma que precisou focar em outros serviços, que já realizava, para se virar durante a pandemia. “Tem conhecidos que estão trabalhando com fretamento para empresas e até servente de pedreiro”, revela. André conta que alguns colegas já chegaram a tirar, das vans, a faixa que indica o transporte escolar: “Não vão voltar”.

Já para Patrícia Silva, a “Tia Patty”, nem mesmo o contrato anual, assinado pelos clientes no início dos serviços, está sendo suficiente para garantir a estabilidade financeira: “Alguns pais cumprem o acordado, outros se recusam a pagar sem estar sendo feito o uso do transporte”. Embora o serviço de locomoção dos estudantes seja a única fonte de renda da motorista, ela afirma que tenta ser compreensiva com a situação. “Eu acabei sendo flexível e racional, fazendo um acordo com os pais, de cobrança de apenas 50% do valor”, relata. Patrícia trabalha há 11 anos fazendo transporte escolar em Palhoça.

De acordo com Marcílio Elpídio dos Santos, presidente do Sindicato dos Proprietários de Transportes Escolares de Palhoça (Sinprovesc), algumas vans conseguiram contratos para realizar transporte de empresas, mas afirma que 90% dos motoristas ainda seguem parados, praticamente sem renda mensal. “O transportador escolar normalmente é constituído por membros de uma mesma família: esposo, esposa e filhos. Quando para, não há outra fonte de renda, por isso, pedimos aos pais e amigos do transporte escolar que não nos abandonem neste momento difícil. Negocie com o transportador”, pede.

Marcílio está no ramo há 14 anos e afirma que, no mês de maio, está oferecendo aos clientes um desconto de 30% a 50% do valor da mensalidade. “Mesmo assim está difícil de receber, não recebemos nenhum auxílio do governo”, lamenta. Marcílio orienta que cada profissional faça reduções conforme sua necessidade e despesas: “Nós entendemos a situação do mundo, não somos contra o isolamento, somos a favor da vida, mas precisamos pagar nossas contas para estarmos em dia e à disposição quando voltarem as aulas”.

Segundo o decreto nº 587/2020, as aulas presenciais, nas redes pública e particular, estão suspensas por tempo indeterminado. A restrição inclui Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Ensino Técnico e Ensino Superior.

 

* Sob a supervisão de Luciano Smanioto

 

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