Carta de amor à Terra Querida
Querida Palhoça!
Hoje você completa 131 anos. Uma senhora de idade honrada, de histórias mil, de belezas naturais esculpidas a mão pelo tempo e pela graça divina. Já te chamaram de simples, e até zombaram do seu nome – como se simplicidade não fosse, na verdade, uma joia rara. Mas não são as coisas simples as mais belas? Não é no cheiro de café coado, no barulho do mar, no abraço de quem volta pra casa, que mora o amor verdadeiro?
Palhoça, você tem remoçado com uma elegância que poucos conseguem. Cresceu, reinventou-se, modernizou-se — mas sem abrir mão do que é sua essência. Se em algum momento falhamos contigo, deixamos de cuidar, te pedimos perdão. É que às vezes, na pressa da rotina, a gente esquece de olhar para o que é essencial. Obrigado por seguir nos cuidando com o carinho de uma mãe, por nos dar filhos tão lindos — especialmente aqueles que dedicam a vida a guardar tua história e tua memória.
Você é tantas em uma só: urbana, rural, costeira, indígena, tradicional, inovadora. Dá até a impressão de que são várias Palhoças – mas todas com um mesmo coração. Se pudéssemos te dar um presente neste aniversário, perguntaríamos: o que você gostaria de ganhar? Mas olhando ao redor, talvez o melhor presente seja mesmo atenção. Cuidar mais de ti, para que o futuro que estamos construindo juntos seja ainda mais bonito. Feliz aniversário, amada Palhoça! Obrigado por tanto!
Publicado em 25/04/2025 - por Palhocense