89c8ee39a9285363e1b05336a85e9121.jpeg Águas de Palhoça avisa: acesso ao hidrômetro é uma responsabilidade do cliente

b9f4a9e1a4719daf33c799fd2d78b5c1.jpg Homem foragido é preso por furto de fiação elétrica no Centro de Palhoça

cf84a0a7a8621ccc4075cff2f94c8932.jpeg Lontra é encontrada escondida em motor de automóvel, na Guarda do Embaú

4cb54a839e33135fe6ea07d5c88d2953.jpeg Ministério da Pesca e Aquicultura aumenta cota da pesca da tainha por arrasto de praia

f12c265b3754bacb51ee9d2ed59142ba.jpg A Sbornia Kontr'Atracka tem apresentação única no Teatro Ademir Rosa, em Florianópolis

6f8aad134cd1039fae188fdf04a37b4b.jpeg Centro de Formação em Artes e Ofícios inicia atividades no Frei Damião

a61739cde46c3166768aae88fdc64196.jpeg Festa do Divino da Enseada de Brito começa nesta quinta-feira (10)

a427ad60708574b71806938dbd9e0e20.jpeg Guarani de Palhoça inicia os preparativos para a Série C do Campeonato Catarinense

36b5d6b0286646d87d6c2766043d7e3a.jpeg Cerimônia marca o início dos Jogos Escolares de Palhoça (JEP)

4e85e8ae5b7b5c79f13e58aa07b84754.jpeg Palhoça Esporte Clube conquista vaga na final da Copa Catarinense de futsal

76adce2ea889ba973ea6ae3b5dd5acdb.jpeg Estudantes de escola da Pinheira recebem aula sobre o Programa das Reservas Mundiais de Surf

Audiência pública discute direitos das mulheres

Vereadora Mariah promove evento na Câmara para dar visibilidade às leis existentes em Palhoça

f31e0ba24dac151bfc679953aedf9852.jpg Foto: REPRODUÇÃO/VÍDEO

A Câmara de Vereadores de Palhoça recebeu a primeira audiência pública sobre os direitos das mulheres na noite de terça-feira (16). A audiência foi presidida pela vereadora Mariah Terezinha do Nascimento Pereira (PSB) e teve como objetivo divulgar as leis municipais já aprovadas na Casa Legislativa e que ainda são desconhecidas por muitas mulheres e homens. “A partir do momento em que compartilhamos e damos visibilidade a essas leis, a vida de todos nós se tornará mais leve, muito mais interessante e feliz”, refletiu Mariah na abertura do evento.

A desembargadora Salete Sommariva, que comanda a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça de Santa Catarina participou da audiência. “Temos que caminhar juntos, darmos as mãos, darmos tudo aquilo que nós temos de melhor para tentarmos minimizar essa situação tão grave, tão cruel, em que estão trucidando em cada vez maior número as nossas mulheres”, refletiu Sommariva.

A desembargadora alertou para o fato de que a violência doméstica é um dos maiores problemas atuais e “todos nós temos responsabilidade”. “Todos nós temos que fazer alguma coisa para que essa questão seja solucionada”, conclama. Salete Sommariva avalia que a Lei Maria da Penha, criada justamente para proteger as mulheres da violência doméstica, é uma das melhores do mundo e reduziu a criminalidade em relação à mulher em cerca de 15%. Além disso, teve outros efeitos positivos, como “acordar” a sociedade para este problema.

Mas parece que este problema tem se agravado nos últimos anos, tendo em vista o noticiário corriqueiro de crimes contra as mulheres, com notícias de feminicídio, tortura e crueldade se proliferando com assustadora amplitude. As estatísticas não desmentem essa sensação. Por outro lado, é, também, um momento de união. “Este é o momento, não podemos deixar passar este momento. Todos nós, de uma forma ou de outra, temos que segurar este momento, porque todas as forças se convergem para tentar resolver essa questão”, explana a desembargadora, conclamando que a sociedade não fique de braços cruzados e se una em uma cruzada contra a violência.

Também presente no evento, representando o Departamento de Administração Prisional (Deap), Igor Matos trouxe números com relação à violência doméstica em Palhoça. O município foi a sexta cidade mais violenta do estado nesse tipo de crime em 2018, com 1.615 casos registrados. Igor faz um apelo: “Os dados são bem elevados. Cada um de nós precisa tentar minimizar isso de alguma forma. Peço que cada um dos presentes tente multiplicar isso e pense numa forma de minimizar essa violência”.

A audiência foi acompanhada pelos vereadores Luciano Pereira (PSB), Jean Henrique Dias Carneiro (Jean Negão, Progressistas), João Carlos Amândio (Bala, PSD) e André Xavier (PR). O vereador Luciano disse que fica “envergonhado” quando ouve falar de agressão contra as mulheres e propõe que o debate seja levado até as escolas do município. O legislador também pede punições mais severas aos agressores. “Penso que as leis ainda são muito brandas”, pondera.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg