32f7715b07cef37e4aa67c85bee92ac8.jpeg Qualidade da água é monitorada de forma contínua em Palhoça

225f13d841163d4075044eccb629819c.jpg Arraiá no Passeio Pedra Branca reforça o senso de comunidade nos dias 19 e 20 de julho

8871fba8ce931289b4e60cbeff66edc6.jpeg Polícia Civil anuncia instalação de nova delegacia especializada em Palhoça

c9f5ea3c8f73e23424fb837c734d0d98.jpeg Celesc se pronuncia sobre quedas de energia na comunidade do Morretes

2ea15c7712fbf71eda6792e17ebd51f3.jpeg Litoral catarinense recebe liberação de 100 toneladas a mais na cota de pesca artesanal da tainha

36b5d6b0286646d87d6c2766043d7e3a.jpeg Cerimônia marca o início dos Jogos Escolares de Palhoça (JEP)

4e85e8ae5b7b5c79f13e58aa07b84754.jpeg Palhoça Esporte Clube conquista vaga na final da Copa Catarinense de futsal

76adce2ea889ba973ea6ae3b5dd5acdb.jpeg Estudantes de escola da Pinheira recebem aula sobre o Programa das Reservas Mundiais de Surf

98f64f922d5088f4af02521aea55f038.jpeg Prefeitura de Palhoça sedia reunião com foco no desenvolvimento do surfe

Contaminação em gatos preocupa no Pontal

Situação inspira cuidados. Pessoas já foram infectadas após contato com os animais

4322f3056ad0b5f0e6faef6805574551.jpeg Foto: ARQUIVO PESSOAL

Protetores e simpatizantes da causa animal chamam a atenção do poder público municipal para um problema que vem afetando gatos e também a população no bairro Pontal. Pelo menos sete felinos apresentaram sintomas da doença, a princípio diagnosticada como esporotricose, uma micose provocada por fungos que geralmente afeta vasos linfáticos e a pele, mas também pode afetar pulmão, ossos, cérebro ou articulações. Dois dos gatos já morreram e, pelo menos, quatro pessoas também já foram infectadas. O pedido é para que as autoridades tomem providências para isolar a área e tratar os animais. 

Uma reunião interna foi convocada no início desta semana entre profissionais da Secretaria de Defesa do Cidadão e Bem-Estar Animal para avaliar as medidas cabíveis. “A reunião foi interna, sem a presença das protetoras, para que tivéssemos uma análise mais técnica, neste momento”, informa o secretário da pasta, Rodrigo Quintino. “Ficou definido que a nossa veterinária irá até o local ainda esta semana para fazer coleta de material para exames. A ideia é termos um diagnóstico real, pois até agora recebemos apenas informações, e para um diagnóstico preciso, são necessários esses procedimentos. Após a análise do material, teremos condições de tomar a decisão em relação ao tratamento adequado”, explica o secretário.

Enquanto isso, é prudente ter o máximo de cuidado ao lidar com um gato infectado. O primeiro caso apareceu em março. Justamente nesta época, cerca de quatro meses atrás, uma bióloga resgatou um gato que apresentava necrose nas orelhas e na cabeça. O animal passou por tratamento, mas não sobreviveu. Ao realizar um curativo, a bióloga foi arranhada pelo gato; a luva que usava foi rasgada e ela sofreu um pequeno corte, prontamente desinfetado. Mesmo assim, duas semanas depois, ela passou a sentir dores e vieram as feridas e a romaria em busca de atendimento médico. “Foram três remédios errados, seis médicos diferentes, até que eu comecei a comprar na farmácia e tomar por conta própria. Depois, consegui uma receita no posto e mandei manipular. Foram dois meses de diagnósticos errados. Só consegui uma consulta com um infectologista depois que eu já tinha me curado sozinha. Ao todo, foram quatro meses nesse rolo”, explica a bióloga, que hoje está curada.

Mas ela ainda se preocupa com a situação dos gatinhos infectados. “A preocupação que eu tenho é que as pessoas passem a envenenar os gatos por aí, doentes ou não, por medo da doença. Eu prefiro que o poder público interfira recolhendo e tratando os gatos. Tenho muito medo do que a ignorância e o medo podem causar. Eu sou especialista em educação ambiental, e minha pesquisa foi justamente sobre isso, sobre o tabu da sociedade com doenças assim”, reflete.

A mesma preocupação é partilhada por uma protetora de animais que também ajudou a tratar um gato infectado e acabou sendo contaminada. Ela resgatou o animal em uma lata de lixo, e quando cuidava dele, veio o contágio através de um arranhão. Logo, começaram a aparecer as feridas na pele e as ínguas. O diagnóstico médico também não foi preciso e ela sofre até hoje com os sintomas da doença. “Estou estabilizada, mas o fungo é muito resistente”, lamenta.



Galeria de fotos: 2 fotos
Créditos: ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL
Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg