Mais de 344 mil pessoas foram internadas no Sistema Único de Saúde (SUS), no país, durante o ano de 2024, por doenças relacionadas ao saneamento básico. O levantamento foi divulgado no estudo do Instituto Trata Brasil, “Saneamento é saúde: como a falta de acesso à infraestrutura básica impacta na incidência de doenças (DRSAI)”. A região Sul aparece como a terceira com maior número de casos, totalizando 54.880 internações, sendo 12.378 apenas em Santa Catarina.
O levantamento, que analisou dados de 2008 a 2024, evidencia os impactos diretos da falta de saneamento básico sobre a saúde pública. Entre as doenças mais comuns estão diarreias, hepatite A, dengue, leptospirose e doença de Chagas — todas evitáveis com acesso adequado à água potável, coleta e tratamento de esgoto.
Segundo o estudo, municípios com maior cobertura de saneamento apresentam menor número de internações e óbitos por essas doenças, que atingem principalmente a população em situação de vulnerabilidade social. Para Reginalva Mureb, presidente da Aegea em Santa Catarina, o retorno positivo sobre a saúde pública é apenas um dos benefícios colhidos pela implantação do esgotamento sanitário.
“Nossas empresas em Santa Catarina, Águas de Palhoça, Águas de Penha, Águas de Camboriú, Águas de Bombinhas e Águas de São Francisco do Sul estão focadas na universalização dos sistemas de esgotos, cada uma em sua respectiva cidade. É fundamental olhar para estes investimentos como um legado a ser deixado na cidade, uma semeadura que trará resultados para muitas gerações”, completa ela.
07/08/2025
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