5f03f2c8ec836037b1565fb646e70906.jpeg Polícia investiga morte de irmão de cantor da banda Alexandre Pires

39099d8300019af1b374efdaeba28cb4.jpeg Maior entrega da história do Programa Lar Legal ocorre neste sábado (13), em Palhoça

f32e1dfb14e78488267afbc257ccc668.jpeg Águas de Palhoça reforça a importância de limpar a caixa d’água regularmente

618754e0adc24268b31ab7cad33e627d.jpg Vereador pede abertura de CPI para investigar gestão de cemitério no Passa Vinte

cd13ede692f2a527e87265574e04fed0.jpeg Primeiro encontro nacional das Reservas de Surf ocorre em Florianópolis

5d4efa911512cf77d29f35e820d42f28.jpg Shows de Dazaranha e Luiz Zago marcam fim de semana do 12º Natal Encantado no Passeio Pedra Branca

557c7f0f6eb927a90ba1e735466baa55.jpeg Casal transforma amor em solidariedade com projeto “Querido Papai Noel”

59a5869738e27cfd5bd0caab918ad64f.jpeg Oficinas sobre ritmos afro-brasileiros acontecem neste mês na Praia da Pinheira

5eecf64bc39a8005d85e0e8c59532127.jpeg Espetáculo teatral celebra memória e identidade cultural da Guarda do Embaú

9fc72c04b43afd434ddad3b5a655642e.jpeg Alunos de Palhoça lançam livro sobre patrimônio e identidade local

d1480bb2883604410e0c21bb2fe00771.jpeg Diogo Trindade retorna do Japão com destaque mundial e muitas histórias da viagem

4a29efe383e7860d17e5bf2eb2573998.jpeg Guarani de Palhoça conhece regulamento da Série B do Catarinense de 2026

c7cc21bcb504124cf0c90361335a4be3.jpeg Guarani conquista a Taça BG Prime Kids sub-12 no CT do Barra

0b1411ed9c1c1c01ee651de5e3c88957.jpeg Representes de Palhoça sobem no pódio em campeonato brasileiro de caratê

Nos traços da história, o legado da arte

Artista palhocense Jaqueline Antonieta Nunes revisita locais históricos e resgata uma Palhoça de memórias

375bc1f383ed7b28193e9db057d20161.jpeg Foto: ARQUIVO PESSOAL

Por: Willian Schütz

 

Para muitas pessoas, a arte é o meio utilizado para representar pensamentos, sentimentos e memórias. Esse jeito de retratar a vida é uma constante para Jaqueline Antonieta Nunes, uma professora aposentada que vive em Palhoça. Apaixonada pela pintura e pela cidade, a artista registra cenários locais em aquarela. Disponíveis para compra e apreciação, as obras oferecem um olhar para cenários palhocenses do presente e do passado. 

Pontes que já não mais existem, como a ligação entre Palhoça e São José, igrejas que já não existem mais, praias que até hoje atraem pessoas de todas as regiões do estado. Tudo isso está ilustrado nas telas pintadas por Jaqueline. As pinturas trazem um olhar pessoal para pontos icônicos de Palhoça.

Mais do que isso: os quadros vão além da visão arquitetônica da cidade e demonstram o amor da artista pela natureza. Segundo ela, essa sempre foi uma fonte de inspiração. “Lembro de quando eu tinha 12 anos, quando parti, com duas crianças menores, rumo a uma cachoeira na Guarda do Cubatão. Saímos do Aririú, cruzamos a ponte dos Pachecos e seguimos caminhando por longas horas. Passamos pela ponte pênsil da Guarda, pela fonte de água mineral, e ainda assim a paisagem só se alongava diante de nós”, conta Jaqueline. “Até que, num trecho em que a estrada se estreitava entre pinheiros altos, algo inesperado aconteceu. Um tatu surgiu diante de nós, como se fosse parte do cenário mágico. Uma das crianças correu, pegou-o por um instante e, logo em seguida, o soltou. Ele desapareceu entre as árvores com a leveza de um segredo da natureza. Nunca esqueci esse encontro”, relembra a artista. 

Hoje, aos 53 anos, aposentada após 25 anos como professora de Artes na rede pública estadual, Jaqueline se dedica integralmente à pintura. “A realidade que me cerca é a minha fonte de inspiração: os cenários locais, objetos, flores que eu mesma plantei, elementos da cultura de base açoriana... Tudo isso se transforma em arte”, conta.

A ligação com a arte começou cedo. “Comecei a desenhar e a pintar aos 10 anos. Aos 15, durante o magistério, eu já produzia algumas coisas”, relembra. Autodidata nas técnicas de aquarela, nanquim e acrílica, ela iniciou aos 17 anos a graduação em Educação Artística com habilitação em Desenho, o que ampliou seu repertório técnico e cultural. “Estudei perspectiva, linguagem visual, geometria descritiva, história da arte e também mergulhei na cultura de base açoriana, inclusive na obra de Franklin Cascaes. Tudo isso contribuiu de maneira efetiva no desenvolvimento da minha arte”, narra a artista.

Moradora de Palhoça desde os cinco anos de idade, Jaqueline segue com uma produção artística intimamente ligada ao cotidiano e às paisagens da cidade. As obras podem ser adquiridas sob encomenda. Interessados podem entrar em contato diretamente com a artista pelo perfil no Instagram @jaqueantonietanunes.



Galeria de fotos: 5 fotos
Créditos: ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg