Foto: DIVULGAÇÃO
Por: Assessoria de Comunicação do deputado estadual Sérgio Guimarães
O deputado estadual Sérgio Guimarães (União) alerta para o risco de colapso da BR-101, no trecho do Morro dos Cavalos. Nesta semana, o parlamentar voltou a criticar a falta de gestão da concessionária Arteris Litoral Sul, responsável pela rodovia. Segundo Guimarães, diante de qualquer acidente que seja registrado no trecho, as pistas ficam bloqueadas. “Não dá para admitir que, com a chegada do verão, a Arteris não tenha planejado uma ação de emergência para liberar as pistas com agilidade”, disse.
A fala de Sérgio Guimarães foi motivada pelas quatro interrupções registradas no trecho recentemente, por causa de acidentes. O primeiro foi o tombamento de uma carreta, que bloqueou as pistas por seis horas, mas os congestionamentos superaram os 20 quilômetros e duraram pelo menos 12 horas. Na ocasião, o político foi até a rodovia e acompanhou a situação durante o dia inteiro. Só deixou a BR quando a estrada foi liberada. Ele usou as redes sociais para atualizar a situação em tempo real.
Guimarães defende que a empresa deveria ter, ao menos, um guincho à disposição nas proximidades. “A cada acidente, o guincho da empresa não consegue chegar por causa das filas e isso custa muito para quem precisa se deslocar e parece que só a empresa não percebe isso”, afirma.
Diante dos episódios, Sérgio Guimarães retomou a discussão da construção do túnel no Morro dos Cavalos. Segundo ele, o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), prometeu, no ano passado, prever a obra na otimização do contrato da concessionária com o Governo Federal, mas uma nova discussão tem como foco a possibilidade de a concessionária CCR, que administra a BR-101 no trecho sul, assumir a responsabilidade. Impasses que só atrasam a obra, orçada em R$ 1 bilhão. “Eu tenho falado frequentemente com o ministro, cobrei pessoalmente aqui, durante visita dele, apresentei a necessidade em Brasília e vou continuar cobrando essa obra tão importante para Palhoça, mas que beneficia Santa Catarina como um todo e o Brasil”, ressaltou.
Para o deputado, um dos caminhos para que a obra se torne realidade é unir esforços entre representantes estaduais e o Fórum Parlamentar Catarinense, que conta com deputados federais e senadores. Guimarães antecipa que, neste ano, deve ir a Brasília novamente para que o assunto não caia no esquecimento. “Vou quantas vezes for necessário a Brasília, já que há promessas, mas nada de compromisso com a execução desse projeto”, pontuou.
A construção do túnel para o percurso tem previsão de quatro anos para ficar pronto e, conforme Guimarães, cada mês que é protelado o início da obra é um atraso na economia catarinense, sob risco iminente da rodovia colapsar, por conta de possíveis deslizamentos no trecho, que chegou a ficar quatro dias bloqueado no ano passado após chuvas torrenciais afetarem a região.
O deputado, que também é presidente da Comissão de Proteção e Defesa Civil na Assembleia Legislativa, alertou que, desde o evento de 2024, nenhuma ação preventiva foi realizada pela empresa responsável pela rodovia. “Vão esperar mais uma tragédia para agir? Queria saber que proteção essa concessionária tem que não é fiscalizada pela ANTT ao não executar obras importantes”, desabafou.
