2048a489c4b1fed3c9cadfc66d29f0d3.jpeg Núcleo de Apoio Contábil da UniSul Pedra Branca abre atendimento gratuito à população

feacef902c7362ad9ab488c2781329fb.jpeg Polícia prende 10 suspeitos pelos atentados de 19 de outubro de 2024, na Grande Florianópolis

84a0ad80a337ae5bc3dcb1940d90af44.jpeg Polícia Civil apreende cerca de 400 quilos de maconha na Guarda do Cubatão

11b845d3bc404d07e97e23d1d93dcaae.jpg Estado protocola ação no STF para derrubada das cotas para a pesca artesanal da tainha

0bebcef9ecbd6d4740b0fbf074cefe9a.jpeg Evento contra a intolerância com religiões de matrizes africanas ocorre neste fim de semana

f8919d26e2bb1f46c09d256525e32a38.jpg Feira Literária de Palhoça abre inscrições para escritores e outros artistas

a2249185650d8719ad94f62f4899d974.jpeg Paula Toller chega ao Stage Music Park nesta sexta-feira com a tour “Amorosa”

b5b6865de23bb02be550527035172005.jpeg Arena Opus recebe Henrique & Juliano em show na sexta-feira (21)

276731856644c25df44b1fd2bd67ae52.jpeg Livro infantojuvenil inspirado nas belezas naturais de Palhoça será lançado neste sábado (15)

8c3d42b7a9ca943e04b20f66e1b9ec36.jpeg Judô: equipe de Palhoça conquista vagas em Campeonato Brasileiro Regional V

411fd83fcf84c0fa1ea5de539b8a13ae.jpeg Palhoça Esporte Clube conquista título duplo no Grand Prix de Futsal

56ee0f85570ff55ffb1018cf64ad05eb.PNG Jeferson Ramos Batista toma posse como presidente da Fesporte

45a07517cdaa61e3227166f237d140f4.jpeg Evento deve reunir cerca de 800 ciclistas neste fim de semana, em Palhoça

faea78630f95b3b85b43ef20432a3033.png Surfe: documentário relembra temporada histórica de Ricardinho no Havaí

Apaixonada pelo Pitanga

Fusca 1975 laranja é o xodó da Adriana Maria Lehmchulh

eafa1c839dd6f064531d65eea0dc0e48.jpg Foto: ARQUIVO PESSOAL

Em uma quarta-feira chuvosa, os palhocenses puderam conhecer o Pitanga, o Fusca 1975 laranja que é o xodó da Adriana Maria Lehmchulh, de 42 anos. Adriana saiu de Florianópolis, onde mora, para prestigiar um dos encontros que a Confraria Volks de Palhoça costuma promover às quartas na Praça das Bandeiras. Os encontros reúnem colecionadores e apaixonados por carros antigos; a grande maioria, homens. É raro encontrar uma mulher que cultive um hobby como esse, mas Adriana quer mudar essa realidade. Ela deixa um recado para as mulheres que partilhem do mesmo interesse: “Não deixem de realizar seus sonhos e suas vontades”.

Ela não deixou de realizar o sonho dela. Quando era casada, o marido não a incentivava, então, o sonho ficou adormecido lá dentro do coração. Com a separação, há um ano, veio a liberdade de levar seus projetos pessoais adiante. Curiosamente, foi em um momento de dificuldade que tomou a decisão de comprar o Pitanga. O Fusca do irmão, André, havia sido roubado. Foi encontrado tempos depois em um desmanche em São João Batista. Estava todo detonado, e amigos fizeram uma mobilização nas redes sociais e organizaram eventos para arrecadar os recursos necessários para a reforma. Foi nesses encontros que o velho sonho ganhou alma.

No final de dezembro do ano passado, Adriana comprou o Pitanga, seu primeiro carro, sua maior conquista. “Sou uma pessoa apaixonada por Fusca. Sempre sonhei em ter um, desde pequena”, revela. Talvez o carro seja o símbolo palpável de um nostálgico passeio ao passado. Nascida e criada em Florianópolis, aos oito anos Adriana mudou-se com a família para o interior. Na época, o pai tinha um Fusca creme e logo em seguida comprou um novo Fusca, azul, o famoso “azul calcinha”. Aquele carro virou seu companheiro inseparável de todo final de tarde. “Onde morávamos, não tinha luz. Quando a gente queria escutar música, escutar uma rádio, uma notícia, alguma coisa assim, a única coisa que a gente podia contar era com o radinho do Fusca”, relembra. Todo final de tarde, ela escutava numa estação de rádio o “Momento do Rock”, embalada pelas canções de Pink Floyd, Led Zeppelin, Scorpions e outros clássicos do rock’n roll. “Eu era a única menina no meio de 16 meninos. A única companhia que eu tinha, o único momento que eu tinha só meu, era quando eu estava dentro do Fusca, viajando, olhando as estrelas. Era um lugar mágico, onde a gente morava. Tenho recordações pro resto da minha vida de um lugar onde vivi muito feliz”, destaca.

Por enquanto, só passeia de carona. Adriana ainda está tirando a carteira de motorista. Quem dirige o Pitanga pra ela é o filho, Douglas Andrino Lehmchulh Vieira. “Ele não gostava de Fusca, mas hoje mudou de ideia, já ama esse carro. Já foi picado por esse bichinho da ferrugem”, diverte-se a colecionadora, que não vê a hora de trazer o Pitanga para dar mais um passeio em Palhoça. “Eu queria ir todas as quartas-feiras, mas infelizmente a gente não tem condições, é muito longe pra mim. Fui numa noite de chuva, uma louca. Mas quem ama esse carro sabe que vale a pena estar junto de outros apaixonados”, pondera. Nesses encontros, Adriana encontra não só outros carros antigos, mas sua “nova família”. “Acaba se tornando uma família, um pode contar com o outro, e uma família de verdade, que hoje em dia a gente não encontra por aí”, considera.

E é a essa família que ela recorre toda vez que enfrenta algum perrengue com o bom e velho Pitanga. “Sabe como é carro velho, sempre tem problema. Já estive várias vezes na oficina, já fui guinchada, hoje já estou aprendendo a lidar com os probleminhas dele”, garante. Aprendeu tão bem que, certa vez, depois de gastar dinheiro com mecânico sem conseguir solucionar o problema, ela mesma deu uma “garibada” no Fusca e fez funcionar. Com Fusca é assim: a paixão faz toda a diferença!



Galeria de fotos: 3 fotos
Créditos: ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL
Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg