6173ef1509b61c6e170e11f5fb6a0e5b.jpeg Vazamentos internos: um problema que pesa no bolso do cidadão

b610fc97dccd6d2f425b905b1e8c9bcf.jpeg Expansão da rede de esgoto transforma praias e o mercado imobiliário em SC

edea1116d5a99c1611f240f79e328654.jpeg Arquivo do Detran em Palhoça registra acúmulo de vias impressas da CNH

55a437e11a8141202496994c3d9c4b2a.jpeg Rapper de Palhoça participa entrevistas e gravações em São Paulo

c23de62be737f14995674b895752055d.jpeg Espetáculo beneficente une artistas para homenagear o músico Cidão França

3b21baa45405c6424f3e72974d433bdc.jpeg CEU será palco de apresentação de teatro infantil nesta sexta-feira (22)

0bc4a57eef940d378eb1344e86320502.jpeg Home & Decor traz móveis com até 50% de desconto em São José

ab7d7a96bb2146219d5249dbdc683b2c.jpeg Palhoça Esporte Clube lidera o Estadual Sub-12 com 7 pontos

4d847de5d1ae38af6da6a804a54def0a.jpeg Léo Weiss retorna aos ringues com vitória na Copa SC de Boxe

d4b46ac9b913d417b9f0cd52aa3a20bb.jpeg Léo Weiss retorna aos ringues neste sábado (9), de olho nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028

1a6f75ed4ae66091fd67de5d6f237a42.jpeg Ricardo Martins é campeão do Rally dos Sertões 2025 em duas categorias

fcc4c5f1827454a9701c2f0b607d9a0f.jpg Guarani de Palhoça inicia preparação para a Série C do Campeonato Catarinense

Apaixonada pelo Pitanga

Fusca 1975 laranja é o xodó da Adriana Maria Lehmchulh

eafa1c839dd6f064531d65eea0dc0e48.jpg Foto: ARQUIVO PESSOAL

Em uma quarta-feira chuvosa, os palhocenses puderam conhecer o Pitanga, o Fusca 1975 laranja que é o xodó da Adriana Maria Lehmchulh, de 42 anos. Adriana saiu de Florianópolis, onde mora, para prestigiar um dos encontros que a Confraria Volks de Palhoça costuma promover às quartas na Praça das Bandeiras. Os encontros reúnem colecionadores e apaixonados por carros antigos; a grande maioria, homens. É raro encontrar uma mulher que cultive um hobby como esse, mas Adriana quer mudar essa realidade. Ela deixa um recado para as mulheres que partilhem do mesmo interesse: “Não deixem de realizar seus sonhos e suas vontades”.

Ela não deixou de realizar o sonho dela. Quando era casada, o marido não a incentivava, então, o sonho ficou adormecido lá dentro do coração. Com a separação, há um ano, veio a liberdade de levar seus projetos pessoais adiante. Curiosamente, foi em um momento de dificuldade que tomou a decisão de comprar o Pitanga. O Fusca do irmão, André, havia sido roubado. Foi encontrado tempos depois em um desmanche em São João Batista. Estava todo detonado, e amigos fizeram uma mobilização nas redes sociais e organizaram eventos para arrecadar os recursos necessários para a reforma. Foi nesses encontros que o velho sonho ganhou alma.

No final de dezembro do ano passado, Adriana comprou o Pitanga, seu primeiro carro, sua maior conquista. “Sou uma pessoa apaixonada por Fusca. Sempre sonhei em ter um, desde pequena”, revela. Talvez o carro seja o símbolo palpável de um nostálgico passeio ao passado. Nascida e criada em Florianópolis, aos oito anos Adriana mudou-se com a família para o interior. Na época, o pai tinha um Fusca creme e logo em seguida comprou um novo Fusca, azul, o famoso “azul calcinha”. Aquele carro virou seu companheiro inseparável de todo final de tarde. “Onde morávamos, não tinha luz. Quando a gente queria escutar música, escutar uma rádio, uma notícia, alguma coisa assim, a única coisa que a gente podia contar era com o radinho do Fusca”, relembra. Todo final de tarde, ela escutava numa estação de rádio o “Momento do Rock”, embalada pelas canções de Pink Floyd, Led Zeppelin, Scorpions e outros clássicos do rock’n roll. “Eu era a única menina no meio de 16 meninos. A única companhia que eu tinha, o único momento que eu tinha só meu, era quando eu estava dentro do Fusca, viajando, olhando as estrelas. Era um lugar mágico, onde a gente morava. Tenho recordações pro resto da minha vida de um lugar onde vivi muito feliz”, destaca.

Por enquanto, só passeia de carona. Adriana ainda está tirando a carteira de motorista. Quem dirige o Pitanga pra ela é o filho, Douglas Andrino Lehmchulh Vieira. “Ele não gostava de Fusca, mas hoje mudou de ideia, já ama esse carro. Já foi picado por esse bichinho da ferrugem”, diverte-se a colecionadora, que não vê a hora de trazer o Pitanga para dar mais um passeio em Palhoça. “Eu queria ir todas as quartas-feiras, mas infelizmente a gente não tem condições, é muito longe pra mim. Fui numa noite de chuva, uma louca. Mas quem ama esse carro sabe que vale a pena estar junto de outros apaixonados”, pondera. Nesses encontros, Adriana encontra não só outros carros antigos, mas sua “nova família”. “Acaba se tornando uma família, um pode contar com o outro, e uma família de verdade, que hoje em dia a gente não encontra por aí”, considera.

E é a essa família que ela recorre toda vez que enfrenta algum perrengue com o bom e velho Pitanga. “Sabe como é carro velho, sempre tem problema. Já estive várias vezes na oficina, já fui guinchada, hoje já estou aprendendo a lidar com os probleminhas dele”, garante. Aprendeu tão bem que, certa vez, depois de gastar dinheiro com mecânico sem conseguir solucionar o problema, ela mesma deu uma “garibada” no Fusca e fez funcionar. Com Fusca é assim: a paixão faz toda a diferença!



Galeria de fotos: 3 fotos
Créditos: ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL
Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg