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Corpo de Bombeiros oferece treinamento de incêndio a escolas e outros estabelecimentos

Sexta-feira, dia 20, 13h50. O sinal inesperado indica que é hora de parar o que está fazendo, deixar tudo, formar uma fila na porta por ordem das mesas 1, 2 e 3, seguindo a professora

f1f811d1d258189690f2f70b186def03.JPG Foto: DIVULGAÇÃO

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Sexta-feira, dia 20, 13h50. O sinal inesperado indica que é hora de parar o que está fazendo, deixar tudo, formar uma fila na porta por ordem das mesas 1, 2 e 3, seguindo a professora, dar as mãos para não se perder e sair em direção à quadra porque é seguro, para não inalar fumaça. Isso é o que respondem à equipe de reportagem, em coro, os alunos do pré 2, de 5 anos, do colégio Visão, na Pedra Branca, que têm todos os procedimentos pós-alarme de incêndio na ponta da língua.
A professora Cristiane Machado diz que o treinamento de incêndio dos Bombeiros é novo para a maioria da turma, mas que, com um dia de orientação, já percebeu grande evolução entre os pequenos. "Ninguém pensou em pegar nada de material e eles logo lembraram de dar as mãos sem que eu precisasse dizer. No primeiro dia havíamos saído mais dispersos, sem que todos dessem as mãos.", comenta Cristiane.
O treinamento consiste em uma série de orientações e programação de atividade prática. O 3º sargento do Corpo de Bombeiros de Palhoça, Cláudio Luiz Andrade, explica que a criança "tem que reconhecer o sinal do alarme de incêndio, para se preparar para sair". Para que isso ocorra de forma mais rápida possível e ao mesmo tempo segura, em um primeiro momento o Corpo de Bombeiros visita o local, faz um primeiro exercício de evacuação do local e realiza uma reunião com os professores, funcionários e alguns alunos mais velhos, que coordenarão as ações no momento de uma possível emergência. "Em sala de aula, a orientação é de qual carteira sai primeiro, definir quem vai ser o 'puxa fila', que é responsável por levar até o ponto de encontro, e o último, o 'fecha fila', que vai olhar para ver se não tem mais ninguém, e aí fechar a porta para o bombeiro, quando passar ali, saber que está vazio. A gente explica que o primordial é a segurança do aluno e eles criam a corda da vida em que um segura a camisa do outro, sem soltar.”, explica o sargento. Depois disso os bombeiros combinam somente com a diretora um dia para fazer novamente o exercício de evacuação, com as orientações. “Aqui no Visão, no exercício de evacuação do colégio, eles conseguiram passar de três minutos, no primeiro dia, para dois e meio, após as orientações. O Venceslau, que tem o Corpo de Bombeiros em frente e onde conseguimos fazer mais exercícios, consegue em ainda menos.". 
O sargento ressalta que além da evacuação do local, nas escolas o treinamento tem a educação como objetivo importante, a longo prazo: "Tu educas ele hoje aqui na sala de aula. Amanhã em casa quando tiver um problema ele vai chamar o pai e a mãe e dizer: eu treinei assim. A gente quer educar essa criança para que seja um adulto responsável e também que conheça a regra de segurança, para que não use a coisa aleatória. Saiba a função da placa de emergência, do extintor, saiba que não pode colocar uma mesa na rota de fuga, porque ela tem que estar sempre aberta.". Além disso, um dos grandes problemas que os bombeiros enfrentam hoje é a depredação do material preventivo de combate a incêndio. O Corpo de Bombeiros já atendeu o Colégio Ivo Silveira, o Venceslau, o Visão, o Energia, Escola Básica Padre Vicente Ferreira Cordeiro, a Unisul e possui um planejamento que tem como meta atender todas as escolas públicas e privadas, incluindo creches. "O que eu posso dizer é que estamos fazendo um trabalho de formiguinha, mas estamos conseguindo ter um grande retorno. Já chegamos em 20 escolas mais ou menos.". 
Andrade conta que, depois do acontecido na boate Kiss, em Santa Maria/RS, houve um boom na procura e solicitação de trabalhos nessa área, principalmente em empresas. Ele relata que "Isso fez com que eles criassem brigadas e plano de abandono do local.". Os treinamentos podem ser feitos em qualquer tipo de estabelecimento como edifícios residenciais e até mesmo clínicas e hospitais. "Nesses casos o plano é mais estudado porque temos que considerar que há acamados, mas é possível, sim, fazer.". 
Mesmo com tudo em dia, os treinamentos são primordiais. Qualquer instituição pode solicitar, bastando enviar um ofício aos bombeiros. O sargento contabiliza um considerável número de atendimentos: "Só hoje envolvemos mil pessoas, duas fábricas e mais o colégio. O maior colégio que eu já movimentei foi o Colégio Ivo Silveira, com cerca de 3 mil alunos. Lá já fizemos cinco e todos estão de parabéns. Também cobrimos edificações e prédios grandes, e todo ano tem o plano de abandono do shopping junto com o hotel. Pretendo chegar ao Fórum de Palhoça.".
Dentre os episódios tristes pelos quais Andrade já atendeu, e que comenta que teriam sido evitados caso os treinamentos tivessem acontecido, cita: "Eu tenho lembranças de um incêndio na Praia Comprida que uma criança correu para a caixa d'água e acabou afogada, e outro, na região de Águas Mornas, em que a criança também veio a falecer porque se escondeu dentro do guarda-roupa. Também atendi o caso do Hospital de Caridade que não tinha plano de evacuação e nem ponto de encontro. Se tivesse tido treinamento antes teria sido menos pior".
Como medidas de precaução em termos de infraestrutura recomenda-se que se observe a rota de fuga, rampas e o acesso de pessoas com necessidades especiais. O sistema preventivo principal são os extintores, as saídas e iluminação de emergência. Em casos de incêndio confinado, o sargento acrescenta a orientação para evitar a inalação de fumaça. "A fumaça é menos densa que o ar, então fica suspensa, por isso as janelas em cima dão circulação boa de ar. Em caso de incêndio confinado é importante ficar por baixo e utilizar, se possível, um pano molhado. Evitar procurar elevadores, usar as escalas, descer pela esquerda, sempre apoiando o corrimão, ou se não tiver como sair procurar uma janela e acenar para que alguém consiga visualizar.".



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