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Safra da tainha 2025 tem início em Palhoça

Mesmo diante de impasse com relação à cota, expectativa é a de um boa temporada

20360a2d55e99c6cc52e5ec31115a737.jpg Foto: ARQUIVO/SECOM/GOVERNO SC

Por: Willian Schütz

A temporada da tainha chegou. Por isso, pescadores de Palhoça, assim como de todo o litoral catarinense, já estão se movimentando nos ranchos pesqueiros para aproveitar a safra artesanal da tainha. Por meio de portaria oficial, a captura ocorre todos os anos a partir de maio, com base em publicações feitas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MPA). Em toda a região, pescadores e simpatizantes aproveitam o feriado do Dia do Trabalhador, na quinta-feira (1), para celebrar o início da temporada. 

Reconhecida como um dos marcos mais importantes do palhocense, a atividade mobiliza o setor, movimenta a economia local e atrai a atenção de moradores em busca das redes cheias de peixe e das cenas típicas das canoas na beira do mar.

Em nota, a Superintendência do Sul de Palhoça definiu a safra da tainha como um “momento ancestral que pulsa forte no coração da nossa cultura”. “Aos pescadores, homens e mulheres do mar, nossa admiração profunda: vocês carregam nas redes não apenas peixe, mas tradição, identidade e sustento”, traz um texto publicado no canal oficial nas redes sociais.

A chegada das tainhas está intimamente ligada à previsão do tempo. Por isso, a temperatura das águas e a formação dos ventos sul são fundamentais para a aproximação dos cardumes à costa e já estão sendo monitoradas por técnicos da Epagri/Ciram.

 

Limitações e disputas judiciais

Os pescadores artesanais enfrentam um limite para a captura, imposto pelo Governo Federal. A Portaria Interministerial MPA/MMA 26 estabelece uma cota de 1,1 mil toneladas para a pesca artesanal da tainha no estado. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE/SC) protocolou, na terça-feira (29), uma nova ação na Justiça Federal, para pedir a suspensão dos limites estabelecidos pelo Governo Federal.

Em nota oficial, o governador Jorginho Mello (PL) afirmou que “Santa Catarina não aceita calada a cota imposta pelo Governo Federal à pesca da tainha”. “Essa medida atinge diretamente a nossa cultura, a nossa economia e, acima de tudo, as famílias que vivem do mar há gerações e, por isso, o Governo do Estado está agindo com força, cobrando respeito e justiça para os nossos pescadores. Vamos até o fim nessa luta”, completou Jorginho.

Já o secretário da Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo, acrescentou que a pesca da tainha vai muito além da produção alimentar: é parte da identidade cultural catarinense. Segundo ele, o Governo Estadual buscou todas as possibilidades judiciais para tentar cancelar a cota estabelecida pela União, por entender que a medida prejudica diretamente milhares de famílias que dependem da atividade para sua subsistência.

 

Preocupações

Com a nova limitação, pescadores temem dificuldades financeiras e a perda de um modo de vida passado de geração em geração. Atualmente, cerca de 20 mil pessoas dependem diretamente da pesca da tainha em Santa Catarina, segundo a Federação dos Pescadores do Estado de SC (Fepesc), e Palhoça é um dos municípios mais afetados pela nova regulamentação.

Na época do anúncio, o secretário de Maricultura e Pesca em Palhoça, Adelino Severiano Machado (Keka), chegou a se manifestar sobre o assunto pelas redes sociais da Prefeitura. “Não podemos aceitar essa medida, pois afeta diretamente nossa cultura, tradição e economia. O pequeno pescador, que depende da venda das tainhas, enfrentará sérios prejuízos. A pesca é um dos pilares da nossa comunidade, e não podemos permitir que políticas assim prejudiquem nossa população”, afirmou.

 

Nota oficial da PMA  

A Polícia Militar Ambiental (PMA) também se manifestou sobre o início da safra da tainha. “O compromisso da PMA é assegurar que a atividade seja realizada de maneira responsável, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e o fortalecimento da cultura local”, afirma o órgão de segurança.

O comandante da 4ª Cia da PMA, em Palhoça, o capitão PM Guilherme Wolf, ressaltou que “a Polícia Militar Ambiental está presente para garantir que essa tradição seja preservada de forma segura e sustentável, promovendo a proteção do meio ambiente e o respeito às normas de pesca”. “Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos ou apoio necessário, reafirmando nosso compromisso com o bem-estar da comunidade e a preservação do nosso patrimônio cultural”, pontuou. 

 

Cronograma

Arrasto de praia: 1/05 a 31/12
Emalhe anilhado: 1/05 a 31/07
Emalhe de superfície até 10AB: 15/05 a 15/10
Emalhe de superfície acima de 10AB: 15/05 a 31/07
Cerco/traineira: 1/07 a 31/07



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