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Nos ventos da tradição

Família imperial da Enseada de Brito representa Palhoça na abertura do Ciclo do Divino Espírito Santo, em Florianópolis

6dcf9bf723fa988dc836c610993ad864.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

Texto: Isonyane Iris

 

A família imperial de 2018 da Enseada de Brito, juntamente com sua corte, representou Palhoça na abertura do Ciclo do Divino Espírito Santo, que aconteceu no último sábado (5), no Centro de Florianópolis. A abertura, que começou às 9h em frente à Casa da Memória, no entorno da Catedral Metropolitana, contou com a presença de mais de 3 mil fiéis e ainda com um lindo desfile dos cortejos pelas ruas.

Tradicionalmente, o Ciclo do Divino Espírito Santo ocorre todos os anos, dois sábados antes do Domingo de Pentecostes e segue por quatro meses, até o mês de setembro. Durante a abertura, houve hasteamento da bandeira, benção, distribuição dos pãezinhos, apresentação dos casais festeiros e também desfile dos cortejos pelas ruas centrais da cidade. 

Representando a comunidade da Enseada de Brito, o casal Adelino João de Souza e Neusa Vilma dos Santos de Souza fez questão de preparar sua corte e marcar presença na abertura. “Com emoção, amor no coração e o apoio de tantas pessoas, que de uma maneira ou de outra estão colaborando, e principalmente com o divino Espírito Santo em nosso meio, vamos firmes”, agradece dona Neuza.

Na ocasião, foi assinado também o documento que considera a festa como um “bem de natureza do patrimônio imaterial ou intangível da cidade”, como informou a Prefeitura de Florianópolis.

 

Conheça a tradição

O Ciclo do Divino acontece anualmente 50 dias após a Páscoa. Uma festa que mescla elementos religiosos, profanos e folclóricos. Os festejos abrangem novenas, promessas, folguedos populares, folias e cantorias. Contemplam também a procissão da corte imperial e a cerimônia de coroação do Imperador, considerado o principal momento do evento.

Isso porque, segundo historiadores, o início da festa em terras portuguesas é atribuído à devoção da Rainha Isabel de Aragão (1270-1336). De acordo com o artigo “Isabel e a Origem das Festas do Espírito Santo entre os Portugueses”, a rainha, casada com Dom Dinis, rei de Portugal, fez uma promessa para encerrar as desavenças entre o esposo e o filho, o príncipe Afonso.

Os conflitos eram frequentes porque o rei demonstrava predileção por outro descendente, Afonso Sanches, concebido fora do casamento. Temendo pela morte de um dos dois durante as brigas, a rainha prometeu ao Espírito Santo que realizaria um dia de culto e entregaria a própria coroa se a paz voltasse a reinar. O pedido foi atendido e em agradecimento, Dona Isabel levou à coroa à Igreja do Espírito Santo. Para a entrega, no Dia de Pentecostes, formou-se uma solene procissão com nobres carregando estandartes enfeitados.

Por determinação da Casa Real, a festa passou a se realizar todos os anos na mesma data, ultrapassando as fronteiras do tempo e do território português. Com a colonização açoriana, Florianópolis (ou a então Desterro) passou a celebrar as Festas do Divino.



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