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Férias em Palhoça: equitação

"Não há mal que um bom galope não cure"

7802463af29bdf9c499a1880e39a75bd.JPG Foto: NORBERTO MACHADO

Quem curte uma boa cavalgada costuma dizer que "não há mal que um bom galope não cure". E o Sul de Palhoça, com seu ar rural e suas paisagens deslumbrantes, é uma região mais do que propícia para se desfrutar dos prazeres da interação com os cavalos. Por isso, a equitação é a nossa dica desta edição para quem quer aproveitar bem o verão no município.

Visitamos as instalações do Rancho Serra do Mar (que fica na confluência da Estrada do Espanhol com a Estrada de Morretes, na Pinheira), onde a instrutora Juliana Dorneles, da escola de equitação Cavalarices, nos explicou tudo sobre a aventura das cavalgadas.

Juliana faz parte daquele afortunado grupo de pessoas que ama o que faz. Sobretudo, ama os cavalos. "Sempre amei cavalo, sempre foi meu bicho preferido", revela a amazona, que iniciou na equitação aos 10 anos de idade, em Porto Alegre, e competiu em provas de salto até os 18 anos. Largou as competições quando se mudou para São Paulo, para cursar a faculdade de Psicologia. Afastou-se das competições, não dos cavalos.

Em 2013, veio morar na Guarda do Embaú e tinha a intenção de oferecer a equoterapia (método terapêutico que usa a interação com os cavalos para o desenvolvimento de pessoas com necessidades especiais). Como percebeu que na região havia muita gente querendo aprender a montar, resolveu ensinar. Juliana é instrutora de "straightness training", técnica inovadora de treinamento de cavalos desenvolvida pela holandesa Marijke de Jong. "Os cavalos não nascem prontos, eles precisam de uma pessoa que vai introduzir eles no universo humano, porque os cavalos são seres selvagens, eles nascem com a mãe e só têm a linguagem dos cavalos, então, até ele aprender que ele pode se relacionar com humanos e ser um cavalo de montaria, ele tem que aprender muita coisa", ensina Juliana.

Aliás, a montaria é só um dos aspectos dessa interação. "A amizade com o cavalo é um presente", pondera a instrutora. Por isso, ela trata os animais como "grandes amigos". As refeições contam até com o reforço de suplemento mineral! Até o peso dos cavaleiros é controlado. Cada cavalo só carrega um peso inferior a 20% do seu próprio peso, para não prejudicar a dinâmica do movimento do animal. Juliana conta que também trabalha com a reabilitação de cavalos. "Este aqui é o Manuel, ele chegou supermagro, meio que estava descartado, eu retomei ele e agora é um cavalo da escola de saltos", mostra.

A iniciação começa com trabalho no chão, depois é que o animal será montado _ e demora mais um tempinho até que ele esteja pronto para ser equitado e começar a fazer trabalho de pista com os alunos. "A gente não doma um cavalo, porque isso tiraria dele toda a dignidade. A ideia não é transformar o cavalo em um bicho de estimação. A ideia é preservar a natureza animal e a beleza que ele tem, que é o que a gente mais gosta, e ao mesmo tempo deixá-lo dócil, montável, que aceite o cavaleiro e entenda o que a gente está pedindo em cima dele", explica a instrutora.

Qualquer pessoa pode começar a cavalgar. Não há exatamente um limite de idade. Tem programa especial para equitação a partir de dois anos e meio, mas são aulas mais curtas, com cerca de 20 minutos. Os alunos conhecem a horta do rancho, ajudam a limpar a cocheira, aprendem sobre a comida do cavalo. "A partir dos sete anos é que a gente pode dizer que a criança pode entrar mesmo na parte do hipismo, porque ela já está com um pouco mais de coordenação, um pouco mais de firmeza. Até pelo próprio desenvolvimento da criança", destaca.

O tempo de aprendizado não tem regra, depende da pessoa. Pode sair galopando no primeiro dia ou pode levar meses. "Antes de qualquer coisa a pessoa precisa se sentir segura, sem medo", avalia. Juliane Otto, uma das alunas, já mostra intimidade com a égua Raquel. "Eu gostava de cavalo e faz uns meses que eu comprei a Raquel e estou fazendo as aulas, porque eu também não sabia montar direito, e quando eu levar ela pro sítio, eu vou ter que estar sabendo montar", projeta. Juliane conta que já participou de cavalgadas e gosta muito de cavalgar na praia. "É muito bom, eu gosto", garante a aluna, que mora na Guarda do Embaú.

Outra aluna, Ana Luiza Oliveira, mora bem mais longe. Duas vezes por semana, ela sai da Pedra Branca para as aulas na Pinheira. "Faz dez anos que eu não monto. Estou reaprendendo. E como o método dela é diferente daquilo que eu praticava, pra mim é tudo novo, está começando do zero", comenta. "Esta interação com os cavalos é uma coisa maravilhosa", declara Ana Luiza. Ela chegou a integrar um grupo que fazia muitas cavalgadas em noites de lua cheia e aos finais de semana.
Quem já sabe cavalgar e quer apenas um espaço para praticar, também pode optar apenas por participar dos passeios. A instrutora, porém, não recomenda o passeio para quem não sabe cavalgar. "Se a pessoa nunca montou na vida, não recomendo a fazer o passeio. Para desfrutar realmente, tem que aprender", sustenta.

Para saber mais sobre a Cavalarices, clique aqui e acesse o site.



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Créditos: NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO
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