6fb82479f20fa84e8d5542956a7fb825.jpeg Bombeiros combatem incêndio a apartamento no bairro Aririú

63e37f7ffd4d6fcef59951c4a80b58d6.jpeg Descarte irregular prejudica o bom funcionamento das redes de coleta de esgoto

42571c73b41e3ad84b3ad1614f2358cc.jpeg Tensões relacionadas a Terra Indígena do Morro dos Cavalos são levadas à COP30

ab484964aed24c77c0529f7f138b2358.jpeg DIVERSIDADE - Programa “Respeito Dá o Tom” ganha destaque em eventos da Consciência Negra em Palhoça

0ef0b66fdc65509bbcad4b4b90be5a22.jpeg Cinco Roteiros bate-volta e de fim de semana em SC para curtir o calor na Serra

99fa85b40c03a867632c115023298b36.jpg Prefeitura de Palhoça divulga programação oficial do Natal 2025

b49e0e67f6f0f67d89ea505b88711b8e.png Tribo de Jah e Charlie Brown Jr. são os grandes destaques da agenda de verão em Palhoça

590f8121b9f26145b818b711183b0fd4.jpg Humberto Gessinger chega a São José com show especial de álbuns acústicos dos Engenheiros do Hawaii

8ed19d9497b2d74f9ef9ea66e4e69583.jpeg De Palhoça para o Japão, Diogo Trindade participa de treinos para o The Summer Deaflympics 2025

b70a839174dd3cf06fb26f64af7c8a65.jpeg Equipe Moto14 celebra pódio na Anittapolis Road Race

a04e05b18ec50db97df04ea1b4028d58.jpeg Meninos da Vila Palhoça vivem semana de avaliação no Santos Futebol Clube

0fb346e63e501fe694f78334c85d193b.jpeg Etapa da Taça Brasil registra disputas em altas ondas nesta quinta-feira (30), na Guarda do Embaú

66c167d4672495f8d471b15cf0d31fdb.jpg Taça Brasil reúne 181 surfistas na praia da Guarda do Embaú

Palhoça trilha o caminho da desburocratização

Projeto de Lei Complementar aprovado na Câmara de Vereadores na segunda-feira (24) deve ajudar a estimular pequenos empresários

3a742d9fd57574470143da1efb7e5840.JPG Foto: NORBERTO MACHADO/ARQUIVO JPP

Na sessão da última segunda-feira (24), a Câmara de Vereadores de Palhoça aprovou o Projeto de Lei Complementar Nº 0050/2019, que dispõe sobre a Lei Geral do Simples Nacional, em conformidade com a Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006. É uma vitória para os pequenos empreendedores, porque, na prática, a lei municipal vai simplificar o processo burocrático de registro de pequenos negócios, reduzindo prazos para abertura de empresa e facilitando a documentação. Agora, falta apenas a sanção do prefeito Camilo Martins para que a nova lei passe a vigorar - e como a proposta teve origem no próprio Executivo, certamente será sancionada.

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 0050 está ligado ao programa Cidade Empreendedora, do Sebrae. Em outubro de 2018, o Decreto Legislativo Nº 465 aprovou a minuta do convênio assinado entre a Prefeitura de Palhoça (com a interveniência da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Planejamento )e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC). O programa Cidade Empreendedora tem como foco melhorar o ambiente de negócios através da implantação de políticas públicas e ações de desenvolvimento para os pequenos empreendedores, fazendo com que os benefícios da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas sejam implantados no município. É neste caminho que foi criado o PLC 0050. “É uma lei de desburocratização, que vai ajudar no desenvolvimento do município de diversas formas”, avalia o advogado Henrique Franceschetto, especialista em Direito Tributário e diretor Jurídico da Associação Empresarial de Palhoça (Acip).

O PLC 0050 começou a tramitar na Câmara de Vereadores no dia 18 de março. Depois de passar pelas comissões internas, o projeto foi aprovado por maioria absoluta, em primeira votação, na sessão do dia 13 de maio. Depois, o vereador Luciano Pereira (PSB) pediu vista ao processo. “Meu pedido de vista foi porque alguns fiscais da Prefeitura me procuraram a respeito de alguns artigos da lei que poderiam comprometer o serviço no município”, justifica Luciano. Na última segunda-feira (22), uma comissão formada por contadores e advogados esteve no gabinete do vereador para uma reunião, com a intenção de esclarecer quaisquer pontos duvidosos da lei e garantir a liberação do projeto para votação. O vereador informa que antes mesmo da reunião já havia liberado o PLC para retornar à tramitação. “Foi bem esclarecido, já tinha três emendas no projeto, e depois que eu analisei, eu liberei, antes mesmo dos contadores virem aqui no meu gabinete pedindo a liberação. O que aconteceu foi um pedido de vista que eu fiz em outro projeto, do vereador Jean Negão (Jean Henrique Dias Carneiro, Progressistas), e a pauta ficou trancada por dois dias, mas eu liberei na segunda-feira, assim como eu já tinha liberado uma semana antes esse projeto 0050”, explica o vereador.

Luciano Pereira afirma que é totalmente favorável ao projeto. “Eu sei que é bom para o município, vai desenvolver, vai ser bom principalmente para os empresários que estão querendo abrir as empresas no município, desburocratiza muito. A gente está aqui para isso, para trabalhar em prol do município, e se a gente ajudar o empresário, com certeza vai ajudar a economia da cidade”, reflete o legislador.

Um dos pontos questionados pelos profissionais do setor de fiscalização da Prefeitura foi o capítulo IV, que trata do Domicílio Fiscal. “Fica criado o Domicílio Fiscal, visando possibilitar e incentivar a regularização de empresas e profissionais autônomos prestadores de serviços ainda não estabelecidos no que tange ao cadastro mobiliário municipal, estimulando assim a formalização das atividades econômicas ocorridas neste município”, estabelece o artigo 16. Em outras palavras, trata-se da regulamentação de uma prática que já existe em espaços de co-working, ou seja, gestores de diferentes negócios compartilhando um mesmo espaço e um mesmo endereço fiscal. “A gente busca regulamentar o Domicílio Fiscal, que hoje já é realizado pela Acip e por outros espaços de co-working na cidade, como o Impact Hub, que é o fato de tu abrir a tua empresa e poder registrar ela somente para fins fiscais em determinado local. Isso é um serviço, tem um contrato entre as partes e é paga uma mensalidade”, informa Henrique Franceschetto.

A própria Acip participou da redação desse trecho da lei. No parágrafo primeiro do artigo 18, está expresso que “a empresa que oferecer serviços de Domicílio Fiscal comercialmente não terá responsabilidade tributária solidária ou subsidiária quanto aos eventuais débitos tributários ou multas de qualquer natureza que sejam de titularidade da empresa cliente sediada no endereço cedido”. Os fiscais tiveram uma certa resistência em aceitar essa isenção de responsabilidade. “O que preocupou o fisco municipal foi justamente o nosso trecho, que era referente ao Domicílio Fiscal. Eles queriam que o prestador de serviço fosse responsável por todos os débitos tributários das empresas que por acaso não pagassem os tributos”, informa o advogado. “Aí, esse serviço ficaria inviabilizado, e as startups e pequenas empresas não poderiam se utilizar desse serviço. O cara ia voltar para a informalidade ou registrar a empresa dele na casa dele, por exemplo”, pondera.

Para sensibilizar o fisco municipal, foram redigidas algumas emendas. Uma delas obriga o prestador desse serviço a, a cada três meses, prestar informação sobre a empresa que deixar de pagar a mensalidade ou que não retornar mais os contatos e começar a dar indícios de que está encerrando suas atividades. “Assim, aquele que está prestando o serviço de Domicílio Fiscal, centralizando as empresas, ajuda o poder público a fiscalizar, uma vez que trimestralmente ele informa sobre as empresas”, explica o diretor Jurídico da Acip.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg