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O novo rei do downhill urbano brasileiro

Piloto palhocense Junior Felix venceu a famosa Descida das Escadas de Santos

ee708f01af0c0e0121b2f08c5e43e1e5.jpg Foto: DIVULGAÇÃO

O porta-retratos sobre o móvel da sala da casa, no Centro de Palhoça, não deixa dúvidas de que ali mora o novo Rei das Escadas de Santos. Na imagem, o ciclista palhocense Junior Felix, de 23 anos, é retratado com a coroa recebida após vencer a prova mais tradicional do downhill urbano brasileiro. Junior já havia conquistado o título no juvenil e nos juniores, e há cinco anos buscava o lugar mais alto no pódio da elite.

A prova é transmitida pela Rede Globo de televisão, o que dá uma visibilidade ainda maior ao desafio da Descida das Escadas de Santos, realizado no Morro do Pacheco, em Santos, no litoral Paulista. “O celular não para. Até pensei que tinha dado problema”, diverte-se o campeão, lembrando das inúmeras mensagens de parabenização que recebeu após o título.

A final foi no domingo (17). Sempre há a expectativa da vitória, ainda mais para um piloto que participa da prova desde 2011, que já havia sido campeão nas categorias de base, que já havia subido ao pódio e já havia sido o melhor brasileiro na elite. Junior não esperava o ouro, mas correu para o primeiro lugar. “Eu estava bem focado. Nem ia na esperança de ganhar, mas estava focado que eu ia andar bem. Acelerei tudo na prova: ou era pra ganhar ou caía”, relembra.

E não era fácil acelerar a bicicleta pela escorregadia trilha de escadas, morro abaixo. A pista estava molhada, tinha chovido, e muitas quedas estavam sendo registradas. É um circuito perigoso, que desgasta a bicicleta e exige muito dos pilotos. Ainda mais em início da temporada, ninguém quer correr o risco de cair, se machucar e jogar o ano todo pelo ralo. Mas ele pedalou com toda a energia que conseguiu acumular e fez o melhor tempo da vida dele no circuito do Morro do Pacheco para garantir o título, justamente em uma temporada em que ele nem tinha certeza se iria participar do desafio. Em 2018, a bicicleta nova, comprada no exterior, não chegou a tempo e ele não conseguiu competir. “Ano passado não corri, fiquei até meio assim, se eles iam me convidar ou não, mas em janeiro ele me mandou a mensagem convidando”, recorda.

Na final, Junior Felix fez uma descida praticamente perfeita, concluindo os 600 metros da pista em 57seg965, apenas três milésimos mais rápido do que Lucas Borba, que acabou repetindo a segunda posição do ano passado. Foi o segundo título seguido para o Brasil na prova, depois de um jejum de nove anos com domínio dos gringos.
Junior Felix mal chegou em Palhoça e já parte para o próximo desafio, o Sul-Brasileiro, em Ibirama (SC), neste final de semana. A temporada ainda reserva um Pan-Americano e os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Do Pan, ele só participa se arrumar um patrocínio; e quem ele vai representar nos Jasc, depende da oferta. “É até meio chato, sou de Palhoça e vou correr por outro lugar, mas a gente está sempre correndo, levando o nome de Palhoça para tudo quanto é canto e não recebe apoio nenhum do poder público. Da Prefeitura, a gente não ganha nada, a gente fica bem triste com isso. Tem prefeituras bem menores que pagam tudo, e aqui o cara não ganha nada. Aí é difícil”, lamenta. “Às vezes o cara fica até desanimado, deixa de correr algumas provas por falta de grana”, acrescenta.

Tomara que o título em Santos desperte o interesse de patrocinadores em tempo de disputar o Pan-Americano, que será realizado em Villa La Angostura, na Argentina, em abril. “Eu queria muito ganhar um Pan-Americano na elite. É um objetivo bem bom, que tenho condições de conquistar”, projeta o piloto, que já foi campeão pan-americano júnior e conquistou dois pódios no juvenil. Que venha o próximo pódio como competidor de elite!



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