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Palhoça no rumo dos Jogos Olímpicos

Para projetar o futuro olímpico palhocense, ilustramos algumas das modalidades que foram destaque nos Jogos de Tóquio

fd443f9c7fb1ff789b811b8d3a9ab1db.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

Por: Willian Schütz*

Entre o final de julho e o início de agosto, o Brasil brilhou nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão: com sua melhor campanha na história das Olimpíadas, o país ficou em 12º lugar, conquistando 21 medalhas. Com o fim dos Jogos de Tóquio, começa a expectativa para novos ciclos olímpicos. A próxima edição será realizada daqui a três anos, em Paris. E participar da Olimpíada na capital francesa é o foco de jovens promessas palhocenses. Para projetar parte de um possível futuro olímpico envolvendo Palhoça, trazemos algumas das modalidades que foram destaque nesta recente corrida olímpica.

Uma das atletas que vivem em solo palhocense que mais vêm se destacando é Micaela Mello. Tanto que, em junho deste ano, a corredora de 20 anos ficou a apenas 0,1 segundo do índice olímpico para os Jogos de Tóquio. 

O resultado foi conquistado no Campeonato Paulista de Atletismo, em São Paulo, quando a corredora alcançou a melhor marca de sua trajetória até o momento, completando a prova dos 100 metros com barreiras em apenas 12seg94. Com isso, ela assumiu a liderança do ranking brasileiro neste ano, mas ficou acima do índice (12seg84). 

Micaela sempre morou em Palhoça, mas recebe apoio do município de São José desde o início da carreira. Atleta desde os seis anos de idade, ela já participou de diversas competições espalhadas pelo Brasil e em outros países. Assim, as Olimpíadas seguem como um sonho a ser perseguido. 

Quem também mora em Palhoça mas recebe apoio de São José é o boxeador Leonardo Weiss, de 17 anos. Apesar da pouca idade, ele é multicampeão e está focado em conquistar espaço na Seleção Brasileira e, consequentemente, nos Jogos Olímpicos de Paris. 

Weiss é bicampeão catarinense e treina com o renomado Kelson Pinto, que, entre muitas conquistas, já ganhou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, e participou das Olimpíadas de Sydney, na Austrália.

O treinamento intenso está ajudando Leonardo a manter seu índice positivo: venceu 45 das 55 lutas que disputou na carreira. Com o mais recente título catarinense, o jovem pugilista conseguiu classificação para a competição nacional, que proporciona a oportunidade de dar mais um passo para integrar a Seleção Brasileira de Boxe e buscar vaga nos Jogos de 2024. 


Da Guarda do Embaú para o mundo 

Tainá Hinckel, de 18 anos, também ficou muito perto de representar o Brasil no Japão. A surfista teria a oportunidade de disputar uma vaga caso Tatiane Weston-Webb ou Silvana Lima não pudessem competir, o que não ocorreu.

Moradora da Guarda do Embaú, a surfista já viajou pelo mundo levando sua prancha. Já foi bicampeã sul-americana Pro Junior e a terceira melhor Pro Junior do mundo, em 2017. Também teve a oportunidade de competir no Surf Ranch, a piscina de ondas de Kelly Slater, em 2018, na primeira e única edição da WSL Founders’ Cup, uma competição entre países, ajudando o time brasileiro a conquistar o segundo lugar. Além disso, foi a primeira e única mulher a vencer o circuito paulista amador Hang Loose Surf Attack. 


Investimento municipal

Já em se tratando de investimentos com fins de estimular a formação de atletas palhocenses, a Prefeitura de Palhoça, através da Fundação Municipal de Esporte e Cultura (FMEC), investe em algumas modalidades olímpicas. São os casos, por exemplo, do skate, do judô, do caratê, da ginástica rítmica e do futebol. 

Em 2021, o skate esteve presente pela primeira vez entre os esportes olímpicos. E uma das sensações do Brasil foi Rayssa Leal, de apenas 13 anos, que conquistou a medalha de prata, tornando-se a mais jovem brasileira a subir ao pódio olímpico. E quem também brilhou na modalidade foi Kelvin Hoefler, com outra prata.

No “skate street”, categoria praticada por Kelvin e Rayssa, os atletas precisam fazer manobras em obstáculos que simulam partes de um cenário urbano. Já o estilo “park” une os obstáculos do “street” com as características de outro tipo de pista, chamada de “bowl”, uma espécie de “piscina”, com paredes côncavas, onde os atletas precisam realizar manobras e mostrar suas habilidades aos juízes. Vale destacar que Palhoça conta com duas pistas de bowl: uma no Madri e outra na Barra do Aririú.

Na categoria do judô até 66kg, Daniel Cargnin conquistou o bronze. Jovens palhocenses podem se inspirar em Cargnin e praticar a arte marcial japonesa. O programa Palhoça Esportiva conta com aulas gratuitas de judô desde 2010, em dois núcleos: no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), no Jardim Eldorado; e no ginásio do Caminho Novo. Neste ano, o município contará com uma equipe de alto rendimento na Olimpíada Estudantil e em outras competições estaduais. “Neste projeto, temos um aluno que agora está parado por lesão, mas há um ano ele foi vice-campeão dos Joguinhos Abertos no individual e por equipes. Também temos um aluno que foi terceiro lugar no Brasileiro, em Minas Gerais, em 2019”, relata o professor Everton Luis Fernandes.

Outra arte marcial olímpica que pode ser praticada gratuitamente em Palhoça é o caratê. Isso porque o Projeto Adote um Karateca realiza atividades gratuitas desde 2019 e atualmente atende mais de 100 crianças. A iniciativa ocorre em parceria com a Associação Esportiva e Recreativa Ponte do Imaruim (Aerpi) e a Prefeitura de Palhoça, e é autorizada e auditada pela Federação Catarinense de Karatê (FCK). Com isso, todos os alunos tornam-se aptos a representar Palhoça em todas as competições oficiais da Fesporte e da FCK no estado; nacionalmente, através da Confederação Brasileira de Karatê (CBK); e até em disputas mundiais, pela World Karate Federation. 

As aulas ocorrem às terças e quintas-feiras, das 19h às 20h, no Ginásio Nazareno Cândido, na Ponte do Imaruim.

Entre os projetos apoiados pela FMEC, outro destaque é a Escolinha de Futebol no campo da Aerpi. Na iniciativa, crianças a partir dos sete anos podem ser inscritas para treinar gratuitamente, nos períodos de contraturno escolar, todas as terças e quintas-feiras.


Ginástica 

A equipe brasileira de ginástica rítmica terminou sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio na 12ª colocação. Mas o simples fato de participar dos Jogos já é um sonho para muitos que praticam o esporte. Um sonho que também pode ser realizado em Palhoça, quem sabe, no futuro, porque a ginástica rítmica faz parte do programa Palhoça Esportiva. 

A modalidade é ensinada gratuitamente e três vezes por semana no colégio Caic, no Passa Vinte. Podem participar crianças de 5 a 13 anos. 

Tratando-se da ginástica artística, em julho deste ano ocorreu o Torneio Estadual de Ginástica Artística, que contou com a participação de 92 jovens palhocenses, que transmitiram seus saltos e acrobacias diretamente do Taizi Gym Kids - Centro de Treinamento de Ginástica Artística, na Pedra Branca. 

Repercutindo o torneio, a professora Taizi Martinez disse que as pequenas ginastas se empolgaram com o clima dos Jogos de Tóquio e sentiram um pouquinho da sensação do que é competir.

Para mais informações sobre como participar de qualquer modalidade fomentada pela Prefeitura de Palhoça, entre em contato com a FMEC, pelo telefone 3220-0300, ramal 1896.

* Sob a supervisão de Alexandre Bonfim

 

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