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Projeto da PM prevê ações no Frei Damião

Ainda em fase de testes, projeto deve ser executado plenamente a partir do ano que vem

060a97d4351c3646fe4530b703cf7e4a.jpg Foto: Palhocense

Cerca de 4,6 mil famílias vivem hoje na comunidade do Frei Damião, considerada a de maior risco social do estado. Fruto de uma ocupação, iniciada há aproximadamente duas décadas, o local preocupa a Polícia Militar (PM) pelos altos índices de criminalidade; tanto é que está alinhando um projeto de urbanização e oferta de serviços públicos para a localidade, prevendo, por exemplo, policiamento frequente e realização de palestras com diferentes abordagens. Em agosto, algumas ações começaram a ser executadas em caráter experimental.
A iniciativa é um projeto de longo prazo, abrangendo também questões de polícia preventiva: “Faríamos palestras com Proerd, Rede Catarina de Proteção à Mulher, apresentação de canil e de banda, sobrevoo com o helicóptero da PM. Estamos aguardando tudo se normalizar”, informa o subcomandante do 16º Batalhão da Polícia Militar, Major Marcello Wagner. As atividades focadas na prevenção ainda não foram iniciadas por conta das restrições sanitárias impostas pela pandemia, mas devem ser colocadas em prática já no próximo ano.
A justificativa para o projeto, segundo os agentes, é de que, em uma comunidade sem serviços básicos, a criminalidade é facilmente estabelecida. A iniciativa da Polícia Militar está sendo alinhada junto ao Batalhão de Aviação da Polícia Militar, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Polícia de Choque, Aviação, e as polícias ambiental e rodoviária.

Experimentação
Uma prévia, focada em ações de dominação do terreno, aconteceu no último mês, quando foram feitas barreiras na comunidade, junto ao Bope, polícia de choque e o Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) da Polícia Rodoviária: “Dispersamos aglomeração e o baile irregular que estava acontecendo”, conta o subcomandante”.
O major afirma, contudo, que há questões que ainda estão sendo desenvolvidas para a execução total do projeto, como a organização das ideias junto às forças especializadas da Polícia Militar, por exemplo: “Já fizemos uma operação piloto com essas forças em agosto, e faremos outras mais em setembro”, comenta. Segundo ele, as intervenções buscam dominar o terreno e manter um policiamento frequente, buscando aproximação com a comunidade.

Iniciativa
O programa, segundo a PM, surgiu a partir da compreensão de que a instituição tem o dever de amenizar as mazelas sociais existentes: “Em especial, numa localidade que sofre com falta de estrutura, moradia precária, entre outros problemas”, explica o Major Marcello Wagner. Ele conta que a Polícia Militar pretende fazer parte de um “sistema de transformação” junto com outras organizações que já trabalham no local, “e com outros que queremos trazer para também ombrear conosco nessa missão humanitária”, completa.
O tenente-coronel Rodrigo Carlos Dutra, comandante do 16º Batalhão da Polícia Militar, também ressalta a importância de juntar forças para levar melhorias à comunidade: “O batalhão já atua com intensidade na comunidade Frei Damião, e queremos ampliar nossas ações buscando o apoio e a responsabilidade de outros órgãos”, afirma.

Desejo vai além
Enquanto isso, há moradores que não acreditam que a criminalidade seja o maior problema da comunidade. Vivendo constantemente entre o suor do próprio esforço e as promessas do poder público, eles afirmam que não possuem sequer rede de esgoto e coleta pluvial disponíveis: “O que nós queremos aqui é infraestrutura. É esgoto, água decente, luz. A polícia dentro da comunidade só vai dar problema. Acho que isso nunca vai ser aprovado pelas pessoas aqui dentro”, afirma um morador local.
Outro popular declara que o Frei Damião precisa passar por um processo de desmarginalização das famílias residentes, que muitas vezes só buscam um lugar para morar. “Como querem se aproximar da comunidade se muitos deles, quando entram aqui, trazem medo e revolta?”, questiona. Para além das ações, ele sugere que a metodologia das guarnições seja revista: “Só assim terá um trabalho bem feito e aceito nesta comunidade, que é a mais carente do estado”.

* Sob a supervisão de Alexandre Bonfim

 

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