A instalação de macromedidores e válvulas redutoras de pressão (VRPs) em diferentes bairros de Palhoça – um investimento de R$ 2 milhões por parte da Águas de Palhoça – está ampliando o monitoramento e controle inteligente do sistema de abastecimento da cidade.
Instalados em pontos estratégicos da rede, esses dispositivos permitem que a concessionária acompanhe com precisão e transparência o volume de água que entra no sistema, funcionando como medidores de transferência de custódia nos sete pontos de importação. Essa medição precisa é essencial para detectar perdas, ajustar operações em tempo real e planejar melhorias estruturais com base em dados concretos.
Ao saber exatamente quanta água está sendo recebida e distribuída, torna-se possível identificar desperdícios e agir com mais rapidez e eficácia – o que se traduz em mais segurança para o sistema e economia de recursos naturais e financeiros.
Outro destaque é a tecnologia embarcada nos macromedidores: os modelos eletromagnéticos instalados contam com telemetria e automação, possibilitando o monitoramento remoto e em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da Aegea SC, que atua 24 horas por dia. A partir dessa central, operadores acompanham as vazões, volumes e pressões da rede, identificando qualquer anomalia rapidamente e agilizando os processos de correção.
"A instalação dos macromedidores, que segue ao longo do mês de setembro, representa um salto significativo em direção a um sistema mais eficiente, moderno e sustentável. Eles nos permitem conhecer melhor o comportamento da rede, controlar perdas e garantir um abastecimento mais confiável para a população", explica a gerente de operações da Águas de Palhoça, Joana Andreazza Claudino dos Santos.
Complementando a ação dos macromedidores, as válvulas redutoras de pressão (VRPs) estão sendo instaladas em três pontos estratégicos da rede. Elas têm a função de estabilizar a pressão da água conforme o consumo, evitando oscilações, rompimentos e vazamentos, especialmente durante a madrugada, quando a demanda é menor. Integradas ao sistema de automação, as VRPs também são monitoradas remotamente, garantindo ajustes dinâmicos conforme a necessidade.
Com essas medidas, a Águas de Palhoça busca alcançar sua meta contratual de redução do índice de perdas para 25% em até 10 anos – uma melhora significativa em relação à média nacional, que hoje é de 38%. A atuação dos macromedidores será decisiva nesse processo, permitindo uma gestão mais assertiva do volume distribuído e ajudando a preservar os recursos hídricos da região.
04/09/2025
04/09/2025