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PBEC disputa Copa América em Imbituba

Consolidado no cenário regional, clube da Pedra Branca começa a sonhar com voos mais altos

b3704d9c14fa710167b1b15523014e92.JPG Foto: NORBERTO MACHADO

O Pedra Branca Esporte Clube (PBEC) é uma das equipes que representa Palhoça na 1º Copa América de Futebol de Base, em Imbituba, que começou nesta terça (22) e termina na segunda-feira (28). O clube comemora uma fase de consolidação no cenário estadual e sonha com voos mais altos.

Tudo começou há oito anos, com uma escolinha que treinava no campo da Unisul, na Pedra Branca. O projeto decolou rapidamente e em menos de seis meses já havia 50 crianças matriculadas. Um dessas crianças era o filho do advogado Altamir Bressiani, morador do bairro. Ele conta que, diante do sucesso da empreitada, decidiram constituir um clube, devidamente organizado juridicamente, e no dia 17 de setembro de 2010 nascia o Pedra Branca Esporte Clube (PBEC).

No ano seguinte, a direção do clube organizou um “peneirão” para selecionar jogadores e montou quatro times, em quatro categorias diferentes, para participar de um campeonato de base em Biguaçu. Foi a primeira competição de que o clube participou. Dali pra frente, não parou mais. Começou a papar títulos no Palhocense e também a disputar campeonatos estaduais, além de participar de competições em outros estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul. 

Em 2012, decidiram participar pela primeira vez do Campeonato Estadual Infantil Aberto (sub-15). Na época, participavam grandes clubes como Figueirense, Avaí e Criciúma. “Foi um divisor de águas”, relembra Altamir. “O estadual é um chamariz muito bom”, revela o advogado, que hoje é presidente do clube. A presidência veio em 2015, quando o PBEC atravessou uma fase complicada e precisou se reestruturar - por pouco não fechou as portas.

Com Altamir na presidência e o treinador André Amorim comandando a equipe à beira das quatro linhas, o PBEC decolou novamente. Em 2016, o time participou do Estadual Aberto de novo; desta vez, sem a participação dos “grandes” da elite, terminou em terceiro lugar na chave. Com a desistência do campeão, o Tubarão, de seguir adiante, o clube da Pedra Branca chegou a ter a oportunidade de disputar as semifinais, mas também abriu mão por causa do custo, estimado em R$ 6 mil. O clube voltou a disputar a competição no ano seguinte e perdeu a semifinal no clássico local diante do Guarani de Palhoça.

E no ano passado, sem a presença do Guarani (que recebeu convite para disputar a Série A do Estadual, por ser um clube formador), o PBEC ficou em primeiro no grupo regional e enfrentou o Metropolitano, de Blumenau, na semifinal do juvenil (sub-17). Foram duas derrotas por 1x0, mas jogando de igual para igual, mesmo com um time formado em sua maioria por jogadores sub-16. “Foram dois jogos bonitos”, relembra Altamir.

Esta é uma das “táticas” do clube, mesclar atletas que estão no último ano da categoria com jogadores mais jovens. Deu certo no municipal, quando bateram o Rio Grande na final do sub-17 e venceram o Guarani dentro do Renato Silveira na final do sub-15 (as duas equipes atuaram sem a maioria dos jogadores titulares; é uma forma de colocar toda a molecada para jogar, afinal, o PBEC conta, hoje, com mais de 80 atletas).

Os jogadores são garimpados em toda a região, e muitos atletas dispensados nas concorridas categorias de base de Avaí e Figueirense acabam compondo o elenco do PBEC em busca de novas oportunidades. “Nosso projeto ganhou uma proporção e hoje atinge toda a Grande Florianópolis”, comemora Altamir.

Os treinos acontecem todos os dias da semana e são realizados nos campos do Noroeste (Passa Vinte) e da Aerpi (Ponte do Imaruim). A rigor, é um projeto social, e não exatamente um “clube formador”, que demanda um investimento muito maior. Mesmo assim, acabam revelando atletas para as categorias de base de outros clubes. “O menino almeja isso (entrar em um grande clube)”, diz o presidente.

Meninos como o goleiro Pedro Heitor Martins Mendes, que mora em São José e neste ano completa 17 anos. “Treino para ser jogador mesmo”, diz o goleiro, que se inspira no ex-goleiro do Avaí, Renan. Ou o meia-armador Tiago Luis Amorim, também nascido em 2002. Tiago mora em Florianópolis e nem lembra quando começou a jogar no PBEC. “Faz tempo que eu vim pra cá”, brinca. A passagem pelo clube foi intercalada por dois anos nas categorias de base do Figueirense. De volta ao Pedra Branca, Tiago segue se destacando, inspirado em ídolos como os armadores Iniesta (um dos ícones da seleção da Espanha campeã do Mundo em 2010) e De Bruyne (meia do Manchester City, da Inglaterra, e da seleção da Bélgica, marcou gol e ajudou a eliminar o Brasil no Mundial da Rússia, em 2018). Apesar de ser um meia com vocação ofensiva, o grande ídolo do Tiago no futebol é o goleiro Wilson, com quem conviveu nos tempos de Figueirense.

E quem faz a “lapidação” dos meninos é o técnico André Amorim, ex-zagueiro e lateral-esquerdo. “Nosso objetivo principal é a fomentação de atletas e a gente também trabalha com atleta de rendimento. O clube está aberto para qualquer atleta vir aí e fazer avaliação”, revela o treinador. “Nosso trabalho é dar sequência e quem sabe chegar ao objetivo de profissional, mas sempre intercalando idades”, pondera.

O próprio clube tem esta meta no horizonte: a da profissionalização. Por enquanto, é um sonho distante. O PBEC não tem nem sede própria, mas projeta o dia em que começará sua aventura nos gramados estaduais com a disputa da terceira divisão. A questão maior é conseguir apoio. “A dificuldade nossa é apoio, principalmente do município. Para onde a gente vai, está lá nos nossos agasalhos: PBEC Palhoça. Então, o que a gente mais fica chateado é isso, a falta de apoio do poder público do município”, lamenta André Amorim.



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