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“O emprego é uma bandeira muito importante”

Entrevista com o candidato a deputado estadual Richard Goterra

ae8271cde952de7f8f8b47087bfda7ee.JPG Foto: NORBERTO MACHADO


Embasado nas questões sociais, Richard Wellinson Baldoino Goterra, de 28 anos, solteiro, natural de Laguna (SC), foi o primeiro coordenador municipal da Juventude de Palhoça e hoje é candidato a deputado estadual pelo partido Rede. 

Jornal Palavra Palhocense - Qual a importância de Palhoça ter um representante na Alesc?
Richard Goterra - Palhoça já esteve em um patamar como a cidade que mais cresce. Hoje, ela não está mais nesse rol, mas ela precisa voltar. Acredito que pelo desenvolvimento que ela teve, pelo crescimento que ela tem, o número de pessoas que ela atende, deixou de ser uma cidade dormitório e é uma cidade que traz um incentivo importante para o estado. Palhoça tem condições e eleitores suficientes para isso, por isso deve realmente ser representada. Hoje, a grande maioria dos candidatos em todos os cargos no estado quer vir para Palhoça, eles tentam fincar alguma coisa aqui. Antigamente não era assim, tínhamos um lado pejorativo, éramos colocados em desigualdade quando comprada a outras cidades. Hoje, Palhoça pode-se dizer que é "os ovos de ouro". Por isso, precisa de um representante a altura, para que consigamos trazer o desenvolvimento, voltar ao crescimento que nós tínhamos e realizar uma cidade com qualidade.

JPP - Qual a principal bandeira que pretende defender na Alesc?
Richard - O emprego é uma bandeira muito importante. Mas, dentro do emprego temos que pensar em como vai desenvolver, em como vamos dar os direcionamentos para que isso evolua. No final do ano me formo em Turismo e por ter estudado bem essa área, observo que o turismo pode ser em qualquer lugar. Em qualquer lugar é possível gerar renda, mas para isso é preciso empoderar a população, para que ela entenda que é importante preservar o meio ambiente ou o espaço onde mora e ao mesmo tempo gerar renda com o seu projeto.

JPP - Mesmo não sendo da atual sigla do prefeito de Palhoça, como se daria a relação da sua legislatura com a administração municipal?
Richard - A cidade vem em primeiro lugar. Precisamos pensar que o desenvolvimento da política pública deve ser feito em cima de ideias, de uma boa negociação e de um bom trabalho. Óbvio que existem muitas coisas que o nosso partido propõe e o do prefeito não propõe, mas a política é o diálogo. A política é saber estabelecer uma relação de qualidade para que a gente consiga desenvolver a cidade, realmente. Estamos à disposição de Santa Catarina, de fazer o melhor para o cidadão palhocense. Se percebermos que existe uma necessidade na cidade e a gente possa auxiliar, com certeza vamos fazer, mas se houver a necessidade de uma cobrança, de uma outra forma, vamos procurar um meio mais viável, que é sempre o diálogo.

JPP - Como tem sido a receptividade da sua candidatura junto ao eleitorado?
Richard - Campanha muito curta, pouco tempo de televisão, e quanto menos, melhor. Temos que conquistar o eleitor pelas nossas ideias e não em cima dos nossos recursos financeiros. Temos que fazer política porque gostamos e queremos o melhor para o povo. Hoje temos visto muitos perfurados em carro, eu até sou contra a utilização de perfurados, porque acredito que ele se torna uma negociação. Sou a favor do santinho e do pedido de casa em casa. Mesmo sendo jovem, já tenho um trabalho realizado com 15 anos de militância e isso muito me beneficia. Tenho propostas e essas propostas eu consigo falar para cada pessoa e assim explicar a cada um por que sou candidato realmente, enquanto outros candidatos estão embasados em cima da questão econômica. As pessoas têm aversão às questões políticas e temos que parar com isso. Fico muito feliz de fazer visitas, de ter conversas em vários lugares e perceber que as pessoas estão falando de política, como uma necessidade.

JPP - A segurança pública tem sido um problema constante em Palhoça. Como deputado estadual, como pretende ajudar a combater a criminalidade?
Richard - Acredito que a segurança pública é um conjunto, ligada à assistência social, à saúde, a todos esses tipos de políticas, educacional, cultural, todas interligadas. Por mais que tenhamos uma lei que diz que a segurança pública precisa estar integrada, ela não está. Temos que fazer a Polícia Civil trabalhar junto com a Polícia Militar, com a Guarda Municipal e assim integrar todo o Brasil dentro do sistema nacional de segurança pública. Esse sistema de segurança pública não pode olhar apenas para a questão de prender ou criar presídios, tem que pensar na questão educativa e familiar dessas pessoas e entender a questão social. Hoje, 70% dos presos são jovens, por isso é importante entender por que esses jovens estão sendo presos. Temos o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Estatuto da Juventude, que prevê coisas muito importantes para os jovens, que podem ser utilizados. Temos que entender esse processo.

JPP - Há duas situações preocupantes em Palhoça ligadas diretamente à questão da segurança: drogas e moradores de rua. Como enfrentar esses problemas?
Richard - Quando faltam políticas culturais voltadas à assistência social, a gente tem o envolvimento da droga, dos jovens na questão da sexualidade, temos vários outros problemas. Isso começou na nossa cidade a partir do momento em que foi fechado o Centro POP, local onde os moradores de rua eram atendidos e reabilitados novamente para a sociedade. Simplesmente foi fechado porque era no Centro da cidade, e aí não se queria esse movimento de moradores de rua num espaço público para que eles tivessem uma reabilitação de vida. Precisa pensar mais humanamente nessas vidas que frequentam esses espaços, são famílias, histórias, muito mais coisas do que simplesmente aquele atendimento básico. Muitos deles não moram aqui, alguns com problemas mentais, que é outro tipo de saúde que deve ser trabalhada.

JPP - Palhoça não tem uma estrutura complexa na área de saúde, como um hospital. Como você poderia ajudar a mudar esta realidade, se eleito?
Richard - Seria muito importante ter um hospital aqui em Palhoça, mas em primeiro lugar a nossa policlínica foi colocada em um local onde não passa ônibus. Hoje, percebemos que existem algumas alas de postos de saúde fechadas ou que estão abertas, mas sem condição de atendimento. Então, ela precisa ser refletida de acordo com a população, pois a maioria dos que usam a saúde pública precisa de ônibus, agora, como a pessoa doente vai até a policlínica? Acho que deve ser feita uma reavaliação para ver se lá é o melhor espaço, o melhor lugar. Vamos buscar recursos, emendas, utilizar os levantamentos feitos nas conferências de saúde, que vão embasar nessa questão dos recursos básicos. Além disso, o saneamento básico também é saúde pública e deve ser refletido. 

JPP - A educação é um dos grandes desafios para transformar o país em uma nação desenvolvida. Quais suas propostas para a educação?
Richard - Sabemos que é um clichê, mas a educação é a base de tudo. Dentro dessa questão educacional, a gente enfrenta alguns problemas em Palhoça, não só de vaga de creche, mas como de ideias de passar pessoas na fila. Precisamos que efetivamente o Ministério Público faça valer o seu trabalho e que cobre que se respeite a fila. Também dá para dialogar uma questão de recursos, quem tem condições de auxiliar ou não, porque muitas vezes a precarização é em cima da falta de recursos, mas tem pessoas que têm condições de pagar um pouco mais ou um pouco melhor. Temos hoje um baita projeto que é a Faculdade Municipal de Palhoça (FMP), que tem dado ao município um subsídio de Ensino Superior, hoje uma das três do Brasil municipal e pública. Além disso, na FMP é preciso voltar com a pós-graduação, pois é a continuação do Ensino Superior e nós precisamos entregar isso ao povo palhocense com muita vontade.

JPP - Muito se tem falado no problema da corrupção na política brasileira e na “politicagem”, no uso da máquina pública como cabide de empregos para cabos eleitorais. Como enfrentar esse problema?
Richard - É importante a questão do debate em relação à corrupção, porque hoje a nossa política não se desenvolve exatamente por isso, em todas as áreas. Hoje, a substituição do público para o privado é muito em cima disso e precisamos tomar cuidado com isso. O Brasil é um dos únicos países em que o funcionário público defende o Estado mínimo, que é a influência do Estado minimamente na condição do povo. É necessário fortalecer o Estado, para que ele dê condições de desenvolvimento para o país. Sou totalmente a favor do Lava Jato, da pesquisa desses corruptos em relação a tudo que têm feito e como aconteceu, que eu acredito que não começou no governo Lula. Precisamos trazer essa condição educacional, para que o cidadão diga que quer fazer uma mudança na sua casa, com os filhos, com os amigos, de que não vai aceitar corrupção e não vai vender o voto. Ele tem que entender que a falta do asfalto na rua dele e o calçamento muitas vezes é desvio de dinheiro. Um desvio que muitas vezes serve para pagar contas das eleições.

JPP - O trânsito é um dos principais problemas de Palhoça e região hoje. Como parlamentar, como poderá ajudar a aliviar o problema do trânsito?
Richard - Eu, como cidadão, ando muito de ônibus. A partir do momento em que os políticos não andam de ônibus, eles não sabem o que passa a população, principalmente no terminal. Já passei horas no terminal, já filmei, já tirei foto, já encaminhei para a própria Jotur o que acontece. Foi criado um terminal aqui em Palhoça, mas não foi perguntado para a população ou mesmo feita uma avaliação para entender se realmente valeria a pena. Foi simplesmente para atender a um grupo e não foi pensado, pois muitas vezes demoramos horas no trânsito e principalmente na fila no terminal. Precisamos entender que é possível investir em malha ferroviária. Por que não integrar em todo o estado? Temos também a ideia do transporte marítimo, mas precisamos adequar essas empresas de ônibus para que elas também tenham uma concorrência, até para melhorar o transporte.

 

Confira abaixo a entrevista na íntegra!



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