6fb82479f20fa84e8d5542956a7fb825.jpeg Bombeiros combatem incêndio a apartamento no bairro Aririú

63e37f7ffd4d6fcef59951c4a80b58d6.jpeg Descarte irregular prejudica o bom funcionamento das redes de coleta de esgoto

42571c73b41e3ad84b3ad1614f2358cc.jpeg Tensões relacionadas a Terra Indígena do Morro dos Cavalos são levadas à COP30

ab484964aed24c77c0529f7f138b2358.jpeg DIVERSIDADE - Programa “Respeito Dá o Tom” ganha destaque em eventos da Consciência Negra em Palhoça

0ef0b66fdc65509bbcad4b4b90be5a22.jpeg Cinco Roteiros bate-volta e de fim de semana em SC para curtir o calor na Serra

99fa85b40c03a867632c115023298b36.jpg Prefeitura de Palhoça divulga programação oficial do Natal 2025

b49e0e67f6f0f67d89ea505b88711b8e.png Tribo de Jah e Charlie Brown Jr. são os grandes destaques da agenda de verão em Palhoça

590f8121b9f26145b818b711183b0fd4.jpg Humberto Gessinger chega a São José com show especial de álbuns acústicos dos Engenheiros do Hawaii

8ed19d9497b2d74f9ef9ea66e4e69583.jpeg De Palhoça para o Japão, Diogo Trindade participa de treinos para o The Summer Deaflympics 2025

b70a839174dd3cf06fb26f64af7c8a65.jpeg Equipe Moto14 celebra pódio na Anittapolis Road Race

a04e05b18ec50db97df04ea1b4028d58.jpeg Meninos da Vila Palhoça vivem semana de avaliação no Santos Futebol Clube

0fb346e63e501fe694f78334c85d193b.jpeg Etapa da Taça Brasil registra disputas em altas ondas nesta quinta-feira (30), na Guarda do Embaú

66c167d4672495f8d471b15cf0d31fdb.jpg Taça Brasil reúne 181 surfistas na praia da Guarda do Embaú

Influencer de um tempo mais “real”

Aos 100 anos, Dona Olga Hoffmann Zunino é um exemplo para a família e amigos

b02368743123617dc41d98ce603c5ead.jpg Foto: ARQUIVO DA FAMÍLIA

O “mundo virtual” da sociedade moderna não existia nem nos sonhos mais visionários de futuro, quando dona Olga Hoffmann Zunino nasceu, em 17 de fevereiro de 1920. Se houvesse, dona Olga seria uma “influencer”, pela capacidade de influenciar as pessoas, com carisma e com a sabedoria da palavra certa no momento certo.

No aniversário de 100 anos, celebrados no mês passado, os oito filhos se reuniram para paparicar a mãe: Alda, Aldo, Avanda, Altina, Arnaldo, Norma, Arlindo e Anilda. Dona Olga merece toda a reverência. Casou-se aos 21 anos de idade com Alberto José Zunino, de Tijucas. Já tinha as cinco meninas (a mais velha, com 13 anos; a mais nova, com nove meses) e os três meninos quando seu Alberto faleceu, em função de complicações de uma úlcera.

A doença do marido acabou consumindo bens e economias da família. Quando ele faleceu, dona Olga assumiu a casa, aos 36 anos de idade. Precisava cuidar dos oito filhos e sustentar a família. Moravam em Ituporanga. Nascida e criada no campo, conhecia os meandros da lida na roça, subia morro com carro de boi, criava animais, fazia queijo. E os filhos vinham em primeiro lugar. “Se tivesse apenas quatro ovos, ela repartia em oito, dava metade para cada filho e ela ficava sem”, relembra o dentista Arnaldo Zunino, o quinto filho do casal. 

“A gente aprendeu muito com ela”, lembra a filha Avanda. “Ela não era de falar, mas falava pouco e falava o certo”, descreve a filha Norma. Norma diz que um dos grandes aprendizados foi o pensamento coletivo: “Nunca era ‘eu’ fiz isso ou aquilo; era sempre nós. A nossa casa, nós vamos fazer isso ou aquilo”. E mesmo já idosa, tinha o costume de falar dos filhos como “nossas crianças” – e a mais nova, Anilda, tem 65 anos!

Outra virtude da mãe foi o estímulo que sempre deu para que os filhos tivessem, cada um, sua profissão. “Todo mundo amadureceu cedo, porque tinha a responsabilidade de tomar conta da própria vida”, relembra Avanda. E dona Olga foi até “profeta”, porque pensava: “Ah, quem tivesse um filho dentista...”, com um orgulho que viria, de fato, a ter: três dos filhos e quatro netos são dentistas – ao todo, são 26 netos e 24 bisnetos.

Dona Olga era rígida, mas não tinha o hábito de “bater” nos filhos, como muitos pais daquela época faziam. Aliás, muitos dos ensinamentos que ela passava aos filhos, aprendera com o marido. Ou seja, mesmo depois de morrer, seu Alberto continuava educando os filhos. “A mãe dizia, sempre, que o pai falou que ela precisava criar os filhos para serem trabalhadores, honestos e caprichosos, para fazer tudo bem feito e, assim, nunca precisar se curvar ao passar por alguém. Para a gente, era uma ordem”, relata Arnaldo. Ele conta que a mãe nunca foi contra que os filhos fossem a festas, fumassem ou bebessem, mas dizia: “Nunca vou dar dinheiro para cigarro ou bebida”. “Ela pensava em tudo, sempre foi muito inteligente para criar os filhos”, emenda Arnaldo. “Tudo só foi possível por ser uma pessoa de muita fé, que andou nos caminhos de Deus”, destaca Norma.

Hoje, os filhos a cuidam e repartem a tarefa com cuidadoras, que são elogiadas pela matriarca. “Cuidam muito bem de mim, são muito caprichosas”, diz dona Olga, que mora na Ponte do Imaruim – chegou em Palhoça no início dos anos 1990 –, onde costuma receber a visita frequente dos filhos e está sempre cercada de muito amor. O mesmo amor que passou a vida distribuindo.



Galeria de fotos: 3 fotos
Créditos: ARQUIVO DA FAMÍLIA ARQUIVO DA FAMÍLIA ARQUIVO DA FAMÍLIA
Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg